Na terceira rodada de negociação entre a CONTEC (Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito) e o Banco do Brasil, realizada nesta segunda-feira (21), a instituição financeira novamente se recusou a atender às reivindicações de seus funcionários.
Mais uma vez o BB se limitou a renovar cláusulas do atual ACT (Acordo Coletivo de Trabalho), desde que mantida a redação das mesmas e para as novas cláusulas, a resposta foi a mesma: “NÃO”.
Os representantes do banco reafirmaram que para as questões econômicas será aplicado o mesmo índice que vier a ser acordado com a FENABAN. Vale lembrar que na próxima sexta-feira (25/09) está agendada negociação com os banqueiros, ocasião em que será apresentada proposta de reajuste salarial para a categoria.
Dentre as várias reivindicações negadas pelo banco, destacam-se: estabilidade pré-aposentadoria por 36 meses, falta abonada para funcionárias vítimas de violência doméstica, fim da trava para remoção de escriturários e para os funcionários que forem assumir novas funções/comissões, implementação de novas tecnologias para reconhecimento de cédulas falsas, isonomia tanto para os funcionários pós-98 como para os oriundos de bancos incorporados, implantação da carreira de mérito para os postos efetivos e ampliação da pontuação, contratação de quinze mil novos funcionários, campanhas de vacinação além da gripe, realização de exames preventivos, envio de cópias da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) aos sindicatos, incorporação de 10% da gratificação de função a cada ano até atingir 100%, possibilitar o ingresso dos funcionários incorporados na CASSI e PREVI e jornada de seis horas para todos.
Na reunião anterior, a CONTEC havia apresentado aos representantes do Banco do Brasil vários temas a serem discutidos ao término da campanha salarial, na mesa de negociação permanente. O banco concordou com a realização das reuniões, porém com a condição de que fossem reduzidos os assuntos a serem tratados. Após ponderações de ambas as partes ficou definido que terão prioridade nas discussões os seguintes temas: Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho, auxílio-educação, saúde do trabalhador e GDP (Gestão de Desempenho de Pessoas).
"Discutimos hoje vários assuntos com o BB, mas infelizmente sem avanços por parte da empresa. Além de aguardarmos a proposta econômica da FENABAN nesta semana, vamos esperar também por respostas do banco sobre vários temas que ainda estão pendentes. A partir de agora temos que intensificar nossa mobilização”, afirmou o diretor do Sindicato Rogério Marques, que participou da negociação com o Banco do Brasil nesta segunda-feira.
Fonte: Sindicato dos Bancários de Franca e Região
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