Banco do Brasil se nega a pagar horas trabalhadas no feriado

28.05.2020

No lugar de horas extras funcionários receberão dia de folga Os feriados antecipados têm demonstrado desconforto por parte dos bancários. Na última semana, em discussão com a Federação Nacional dos Bancários (Fenaban), a Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP MS) defendeu a importância […]

No lugar de horas extras funcionários receberão dia de folga

Os feriados antecipados têm demonstrado desconforto por parte dos bancários. Na última semana, em discussão com a Federação Nacional dos Bancários (Fenaban), a Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP MS) defendeu a importância de manter as agências fechadas com o objetivo de fortalecer o isolamento social e combater a contaminação do novo coronavírus. Outra defesa feita foi o pagamento de 100% das horas extras em caso da manutenção dos expedientes. Em resposta, a Fenaban destacou não ser possível a adesão ao feriado, uma vez que existe uma programação anual a ser seguida pelo sistema bancário. Com relação às horas trabalhadas, a entidade se comprometeu a consultar os bancos e voltar a falar sobre o assunto após os feriados.

Nesta semana, a Federação ouviu representações do Banco do Brasil, que destacaram insatisfação com relação às medidas adotas, entre elas, o não fechamento das agências, a exposição dos funcionários e familiares ao risco, a substituição das horas extras por um dia de folga para até 6 horas trabalhadas, além da intransigência na negociação e da promoção do descontentamento entre os trabalhadores.

“Entendemos que o esforço e o comprometimento dos bancários foram mantidos independente do risco de contaminação, desta forma, nossa reivindicação é para que os bancos façam a sua parte e olhem diretamente para a situação dos funcionários, colocando em prática medidas protetivas e não prejudiciais ao trabalhador. O pagamento das horas é merecido pela dedicação de cada um”, diz o presidente da Feeb, Jeferson Boava.

De acordo com a Feeb, outra questão que precisa ser negociada com urgência é a cláusula quinta do acordo coletivo relativo ao banco de horas, que prevê um prazo de compensação de seis meses, ou seja, tempo insuficiente para compensar todas as horas negativas diante de um cenário de pandemia.

Assessoria de Imprensa
  

Notícias Relacionadas

Eleições Caref no Banco do Brasil: Selma Siqueira vai para o 2º turno

Candidata, apoiada pela Feeb SP/MS, fica em 1º lugar e irá disputar a nova fase do pleito a partir do dia 6 de março A Comissão Eleitoral, responsável pelo processo de escolha da Conselheira de Administração Representante dos Funcionários do Banco do Brasil (Caref), para o Conselho de Administração da empresa, divulgou na manhã desta […]

Leia mais

COE Bradesco discute novo programa de remuneração variável e desafios enfrentados pelos bancários

Representantes dos trabalhadores discutiram os impactos do programa e questões como metas e fechamento de agências Representantes dos bancários na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco se reuniram nesta terça-feira (11), por meio de videoconferência, para discutir o novo programa de remuneração variável do banco, chamado “Supera”, além de outras questões relevantes para […]

Leia mais

Lucro recorde do Itaú: e os funcionários, o que ganharam?

Opinião O Itaú acaba de divulgar um lucro histórico em 2024, consolidando-se como uma das instituições financeiras mais rentáveis do país. No entanto, esse resultado bilionário levanta uma questão fundamental: o que mudou para os funcionários? Houve melhora nas condições de trabalho? A saúde dos bancários e aposentados recebeu a devida atenção? Infelizmente, a realidade […]

Leia mais

Sindicatos filiados