
Federação orienta os sindicatos a submeterem a proposta apresentada em assembleia até o dia 02 de setembro, com indicativo de greve a partir das 0h00 do dia 06
Terminou sem avanços e sem novidades, a reunião de negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), ocorrida na tarde desta terça-feira (30), no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo. Bancos permaneceram com a proposta econômica (6,5% de índice sobre salários, vales e demais verbas, mais abono de R$ 3 mil).
A representante dos bancos realizou sua explanação sobre as cláusulas sociais e as negativas às reivindicações dos trabalhadores bancários predominaram durante a reunião.
PLR
A fórmula permanecerá inalterada. A reivindicação do movimento sindical é de que a fórmula seja adequada para que os bancos, que são altamente lucrativos e cortam postos de trabalho, distribuam o percentual mínimo previsto na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que é de 5% do lucro do banco.
Licença paternidade
Passará a ser adotada pelos bancos a partir de janeiro de 2017, a exemplo do ocorrido com a licença maternidade estendida, já que este ano não está previsto no orçamento.
Programa de Reabilitação
Cláusula 44 da CCT, terá o nome alterado para Programa de Retorno ao Trabalho, uma reivindicação antiga do movimento sindical.
Auxílio creche
Apesar da ponderação do movimento sindical de que o valor é baixo e não atende às necessidades dos bancários, os bancos se limitaram a dizer que será tratado como cláusula econômica e não apresentaram proposta.
Vale Cultura
Fenaban reiterou a posição de que a renovação ficará condicionada à manutenção da lei, que expira em 31 de dezembro de 2016.
Sequestro
Sobre os casos de extorsão mediante sequestro, os bancos insistem que só é possível clausular item que envolva diretamente o bancário.
Igualdade de Oportunidades
Os representantes dos bancos sinalizaram que os temas apontados pelo movimento sindical deverão ser abordados na mesa temática.
Agências digitais
A Fenaban afirma que não tem condições de discutir o tema globalmente e que deverá ser tratado banco a banco.
“No dia de hoje os bancos mantiveram postura intransigente de não apresentar proposta global e permaneceram com estratégia de tentar impor à categoria um índice de reajuste que propõe perda do poder aquisitivo aos bancários. Importante nesse momento os sindicatos em sintonia com os bancários de suas bases organizarem grandes assembleias para demonstrarmos nosso descontentamento com essa intransigência”, avalia Jeferson Boava, vice-presidente da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS).
Assembleias
A Federação orienta os sindicatos a submeterem a proposta apresentada em assembleia até o dia 02 de setembro, com indicativo de greve a partir das 0h00 do dia 06.
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