Confira quais foram os itens discutidos na terça-feira:
Instalação de equipamentos de segurança:
– portas individualizadas de segurança com vidros à prova de balas, antes do autoatendimento, em todos os acessos aos estabelecimentos;
– câmeras de filmagem nas áreas internas e externas de circulação de clientes e usuários, com monitoramento em tempo real fora das agências e postos para garantir a privacidade nas transações bancárias;
– Divisórias individuais na bateria de caixas e entre os caixas eletrônicos, biombos entre a fila de espera e a bateria de caixas;
– Vidros em frente aos guichês de caixa para reforçar a segurança;
– vidros blindados nas fachadas dos bancos para evitar assaltos;
– malhas finas de aço nas janelas que dão acesso às ruas;
Outras medidas relacionadas a esse item:
– Instalação de caixas eletrônicos somente em locais seguros.
A essas reivindicações, a Fenaban propõe encaminhar a discussão para a mesa temática de segurança, após a campanha salarial. A entidade vai encaminhar uma proposta de ampliação do número de câmeras aos bancos.
Assistência às vítimas de assaltos, seqüestros e extorsões
O que o Comando Nacional propôs:
– Atendimento médico e psicológico individual e presencial aos empregados, bem como às suas famílias em casos de ameaça ou consumação de sequestros ou outros delitos;
– Que os bancos assumam o pagamento dos custos de remédios e despesas de tratamento dos empregados;
– Emissão de CAT a todos os empregados que estiveram no local de assalto consumado ou não, sendo que o banco deverá comunicar o fato imediatamente à CIPA e sindicato local;
– Dispensa dos empregados que estiverem no local durante a ocorrência, com retorno ao local de trabalho somente após as condições de segurança estarem restabelecidas;
– Fechamento da agência até que seja feita perícia técnica com participação do sindicato;
A posição dos bancos é da manutenção apenas da cláusula atual, conquistada pelos bancários na campanha nacional do ano passado, que garante assistência médica ou psicológica, emissão obrigatória de boletim de ocorrência, possibilidade de realocação das vítimas de sequestro e acesso às estatísticas semestrais de ataques a bancos da Febraban.
Proibição da guarda de chaves e acionadores de alarmes
Os bancos negaram a reivindicação de desvincular os empregados da guarda das chaves das agências e postos de atendimento bancário e de acesso a seus cofres, bem como da guarda de acionadores de alarme. A proposta era de que essa tarefa seria das empresas especializadas em segurança.
Proibição de transporte de numerário por bancários
Nossa proposta é a de que o transporte de valores fosse feito somente por vigilantes em carro-forte, conforme estabelece a lei federal 7102/83. O assunto é objeto de procedimento que se encontra pendente na Procuradoria Geral do Ministério Público do Trabalho. A Fenaban ficou de consultar os bancos.
Outros itens
Os bancos se negaram a discutir as reivindicações de estabilidade no emprego de 36 meses e indenização aos empregados vítimas de assalto ou sequestro.
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