BB nega tudo, como Fenaban

09.10.2020

O Banco do Brasil adotou o mesmo discurso da Fenaban na segunda rodada de negociação específica, realizada na última sexta-feira, dia 17. Os representantes do banco negaram toda a pauta de reivindicações: emprego, cláusulas sociais, pontos relacionados aos funcionários egressos dos bancos incorporados (entre eles, a Nossa Caixa), remuneração e PCS. “Sequer responderam, como prometido, […]

O Banco do Brasil adotou o mesmo discurso da Fenaban na segunda rodada de negociação específica, realizada na última sexta-feira, dia 17. Os representantes do banco negaram toda a pauta de reivindicações: emprego, cláusulas sociais, pontos relacionados aos funcionários egressos dos bancos incorporados (entre eles, a Nossa Caixa), remuneração e PCS. “Sequer responderam, como prometido, as questões de saúde e condições de trabalho, como o assédio moral, debatidas na primeira rodada, realizada no último dia 2”, protestou José Luiz Barbosa, membro da Comissão de Empresa dos funcionários pela Federação de SP e MS, presente na mesa.
 
No que se refere ao processo de incorporação da Nossa Caixa, cabe destacar, abordaram tão somente um ponto: gratificação variável. E apenas para reafirmarem a mesma proposta de anos anteriores de que a indenização permanece a mesma, três anos; os sindicatos reivindicam 10 anos. Quanto ao programa de remoção das portas giratórias, o Comando Nacional reivindicou novamente a suspensão.
 
Para o presidente do sindicato de Campinas, Jeferson Boava, que participou da rodada representando os funcionários de bancos incorporados da base da Federação de SP e MS, o banco mais uma vez só enrolou. “O BB deixou claro a falta de compromisso com o processo de negociação.

Não bastasse o fato de negar tudo, o banco não cumpriu até agora o que prometeu no ano passado. Quer dizer, o PCCS, que envolve questões com jornada de 6h, fim da lateralidade, melhoria do piso da carreira, fim dos descomissionamentos por GDC e crescimento horizontal na função, entre outros pontos, não saiu do papel. E o plano odontológico não passa ainda de um protocolo de intenções, pois ainda não foi implantado”.
 

Jeferson avalia que o Banco do Brasil frustra os funcionários ao não adotar medidas concretas. “O BB cria expectativas internas, porém não consolida nada. Não resta outro caminho que não seja o da mobilização dos funcionários, ao lado da categoria em todo o país”.
 
Nova rodada – O Comando Nacional e o BB voltam a se reunir nesta quinta-feira, dia 23, às 16h, em São Paulo.
 
Feeb SP MS com informações do Seeb Campinas

Notícias Relacionadas

Negociação entre COE e Santander sobre renovação e ampliação do acordo aditivo

Representantes dos trabalhadores do Santander (COE) e a direção do banco estiveram reunidos nesta sexta-feira (26/07) para mais uma mesa de negociação no âmbito da Campanha Nacional. O representante do banco, Marcelo Souto, trouxe o retorno de questionamentos feitos na rodada anterior, mas as informações não foram completas, especialmente quanto ao número de trabalhadores bancários. “Ele […]

Leia mais

Negociações Caixa: Empregados exigem fim da cobrança abusiva de metas

Políticas de saúde do banco precisam ser efetivas para a melhoria do ambiente de trabalho A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal se reuniu, nesta sexta-feira (26) com o banco para tratar sobre os diversos problemas do dia a dia que afetam a saúde do trabalhador. Entre as considerações feitas pela CEE […]

Leia mais

Direitos dos incorporados, saúde mental e complementação salarial são tema abordados em mesa de negociação do BB

Saúde e condições de trabalho foram os temas centrais da quinta mesa de negociação específica para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Banco do Brasil, dentro da Campanha Nacional A primeira reivindicação dos dirigentes sindicais, debatida com a direção do Banco do Brasil nessa sexta-feira (26/07), em São Paulo, foi a situação […]

Leia mais

Sindicatos filiados