Falta de condições seguras foram denunciadas pelos representantes dos trabalhadores durante mesa de negociação
Nesta sexta-feira (28), a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu com o banco para cobrar intensidade no cumprimento da segurança sanitária no ambiente bancário. Os representantes dos trabalhadores relataram falta de condições seguras contra a Covid-19 e outras doenças virais, mesmo em meio ao aumento exponencial de funcionários contaminados.
Durante a reunião foram apontadas medidas que constam nos protocolos de segurança e que não estão sendo cumpridas com o mesmo rigor em algumas agências. Os representantes também destacaram casos como falta de equipamentos de segurança adequados e de orientação a funcionários terceirizados.
A falta de afastamento mínimo de um metro entre funcionários da Central de Relacionamento do BB (CRBB), de atendimento telefônico, também foi relatada.
Medidas reforçadas
O movimento sindical cobrou do banco resposta à longa fila de espera no atendimento da telemedicina da Cassi que os trabalhadores tem enfrentado.
Dentre as medidas emergenciais reforçadas pela CEBB ao banco estão:
- Exigência do passaporte vacinal;
- Redução do horário de atendimento nas agências;
- Limitação de entrada dos clientes nas agências;
- Punição pra quem não usar máscara e para gestor que não orientar;
- Punição para quem insistir em permanecer no local do trabalho com sintomas ou positivado;
- Teletrabalho para locais de grande aglomeração e todos dos grupos de risco;
- Fechamento de agências para sanitização e não apenas higienização;
- Estabelecimento de critérios para o fechamento das agências em caso de falta de funcionário; e
- Testagem de casos suspeitos.
Em resposta, o banco disse que irá analisar os pedidos, mas adiantou não haver perspectivas para o trabalho remoto institucionalizado, alegando que a aplicação do teletrabalho poderia criar insegurança no ambiente de trabalho.
“Mais uma vez nos reunimos para cobrar medidas que já deveriam ser cumpridas há tempos. Estamos mais uma vez diante de um cenário crítico e o banco nada faz para assegurar a saúde tanto do trabalhador como dos milhares dos clientes, evitando assim a disseminação do vírus no ambiente bancário, que é um dos locais mais visitados pelo público por se tratar de serviço essencial”, explica Elisa Ferreira, representante da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul na CEBB.
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