BNP Paribas cresce 17,9% no crédito no Brasil

24.03.2014

Por Carolina Mandl | De São Paulo Valor Econômico  Mais animado com o Brasil, o BNP Paribas acelerou no crédito ao longo do ano passado ao fechar mais operações para multinacionais europeias com presença no país. O estoque de empréstimos da subsidiária brasileira do maior banco da França encerrou 2013 em R$ 1,9 bilhão, com […]

Por Carolina Mandl | De São Paulo
Valor Econômico 

Mais animado com o Brasil, o BNP Paribas acelerou no crédito ao longo do ano passado ao fechar mais operações para multinacionais europeias com presença no país.

O estoque de empréstimos da subsidiária brasileira do maior banco da França encerrou 2013 em R$ 1,9 bilhão, com crescimento de 17,9% na comparação com o ano retrasado.

Essa cifra leva em consideração apenas as operações classificadas como crédito pelo Banco Central. Na média, os bancos de capital estrangeiro tiveram uma expansão de 9% no saldo de empréstimos no ano passado.

"Passamos de um modo passivo a um esforço ativo", diz Louis Bazire, chefe do BNP Paribas para a América Latina. "Houve uma decisão da matriz de explorar mais sua base brasileira."

Com a determinação do BNP Paribas de incrementar as operações da subsidiária, a totalidade do lucro da unidade vai ser reinvestida na própria operação. O banco encerrou 2013 com R$ 187,7 milhões de resultado, valor idêntico ao do ano anterior.

O resultado de 2013 mostrou que a expansão do crédito não foi suficiente para trazer maiores ganhos para o BNP Paribas. O banco viu a receita de prestação de serviços encolher 21,5%, para R$ 173,2 milhões. Também teve maiores despesas com provisão para contingências e fianças.

Para este ano, Bazire prevê que o avanço no crédito manterá o mesmo ritmo alcançado em 2013. Em meio a um cenário pouco animador para a atividade econômica neste ano, o executivo diz que o objetivo do BNP Paribas é conquistar fatias de mercado dos concorrentes.

A aposta na subsidiária brasileira chega em um momento em que o BNP Paribas teve de provisionar US$ 1,1 bilhão por conta de uma revisão de pagamentos a terceiros relacionados a sanções econômicas feitas pelos EUA. O lucro de 2013 do banco caiu 26%, para € 4,83 bilhões. Ao mesmo tempo, o BNP acelerou investimento e aquisições na Bélgica e na Polônia.
 

Notícias Relacionadas

Financiários iniciam debates sobre PLR 2025 e perfil da categoria

O Coletivo Nacional dos Financiários se reuniu com a Fenacrefi nesta quarta-feira (26) para dar início às discussões sobre possíveis ajustes na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) 2025. Além disso, foi criada uma comissão paritária que conduzirá uma pesquisa inédita para traçar o perfil dos financiários, trazendo informações estratégicas para futuras negociações e melhorias […]

Leia mais

Feeb SP/MS participa de mesa temática sobre Igualdade da Mulher Bancária

Mesa temática reuniu representantes da CONTEC e da FENABAN para debater a equidade de gênero no setor bancário e definir o calendário de negociações para 2025. A Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS) esteve presente, nesta terça-feira (26/3), na segunda mesa temática de negociação entre a […]

Leia mais

FEEB-SP/MS discute planejamento estratégico e ações institucionais

O presidente da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS), David Zaia, junto com a vice-presidente, Ana Stela, o secretário geral, Reginaldo Breda e os diretores financeiros, Antônio Paiva e Edilson Julian, se reuniram nesta quarta-feira (26), para discutir o planejamento estratégico da entidade. Entre os assuntos […]

Leia mais

Sindicatos filiados