
O Bradesco e o Santander, que publicaram no último dia 31 os balanços de 2011, obtiveram outra vez lucros bilionários. Porém, ficaram devendo empregos e renda para os bancários e o Brasil. Os dois bancos apresentaram, juntos, resultados de R$ 18,803 bilhões, conforme levantamento da Subseção do Dieese na Contraf-CUT. Apesar disso, eles geraram somente 9.632 postos de trabalho, o que contribui muito pouco para reaquecer a economia e melhorar as condições de trabalho da categoria e o atendimento dos clientes e da população.
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Bradesco, 9.436 empregos
O Bradesco fechou o ano com lucro de R$ 11,19 bilhões, o que representa um crescimento de 14,2% em relação a 2010, que foi de R$ 9,804 bilhões. O banco gerou 9.436 postos de trabalho, um aumento de 9,91%, passando de 95.248 funcionários em dezembro de 2010 para 104.684 em dezembro de 2011. Dessas vagas, 3.350 foram abertas no quarto trimestre.
A instituição abriu 1.006 agências, passando de 3.628 em dezembro de 2010 para 4.634 em dezembro de 2011, um crescimento de 27,73%. Dessas, 689 foram abertas no quarto trimestre. Isso ocorreu, sobretudo, em função da perda do Banco Postal, que desde janeiro deste ano está sendo administrado pelo Banco do Brasil.
Santander, 196 empregos
O Santander Brasil lucrou R$ 7,755 bilhões em 2011, o que significa um crescimento de 5,1% em comparação ao ano anterior, que foi de R$ 7,382 bilhões. Apesar desse imenso resultado, que representa 28% do lucro mundial do Santander, o banco criou apenas 196 empregos, uma evolução de 0,36%, passando de 54.406 funcionários em dezembro de 2010 para 54.602 em dezembro de 2011. O balanço mostra que o Santander só obteve esse pequeno saldo positivo porque gerou 1.832 vagas no quarto trimestre. O estoque era negativo no segundo e terceiro trimestres de 2011. O banco abriu 154 agências, passando de 2.201 em dezembro de 2010 para 2.355 em dezembro de 2011, um aumento de 7%. Dessas, 61 foram abertas no último trimestre do ano. Esse número de novas unidades, no entanto, fica bem abaixo do que havia sido prometido e repetido pela direção do banco.
Fonte: Contraf-CUT com Dieese
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