Bradesco lucra R$ 3,082 bi no 3º trimestre, alta de 6,5%

21.10.2013

SÃO PAULO – O resultado do Bradesco no terceiro trimestre deste ano veio acima do que esperavam analistas de mercado. O lucro líquido ajustado do banco ficou em R$ 3,082 bilhões entre julho e setembro deste ano, valor 6,5% superior ao mesmo período do ano passado. O montante veio acima dos aos R$ 3,066 bilhões […]

SÃO PAULO – O resultado do Bradesco no terceiro trimestre deste ano veio acima do que esperavam analistas de mercado. O lucro líquido ajustado do banco ficou em R$ 3,082 bilhões entre julho e setembro deste ano, valor 6,5% superior ao mesmo período do ano passado. O montante veio acima dos aos R$ 3,066 bilhões esperados pelos analistas ouvidos pelo Valor.

O lucro líquido contábil ficou em R$ 3,064 bilhões no terceiro trimestre, o que representa uma alta de 7,1% ante o período de julho e setembro de 2012.

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Segundo o relatório divulgado pelo Bradesco o resultado trimestral se deve a alguns fatores, como menores despesas com provisão para devedores duvidosos, em razão da redução dos níveis de inadimplência; maiores receitas com a margem financeira, e maior resultado operacional de seguros, previdência e capitalização. Segundo a análise, o resultado só não foi maior em razão de “maiores despesas de pessoal, reflexo, principalmente, da convenção coletiva”.

A carteira de crédito expandida cresceu 11% na mesma base de comparação, chegando a R$ 412,56 bilhões no final de setembro deste ano.

A inadimplência ficou em 3,6% no terceiro trimestre deste ano, com queda de 0,1 ponto percentual em relação ao terceiro trimestre de 2012 e de 0,5 ponto percentual em comparação ao segundo trimestre deste ano.

As despesas com Provisões para Devedores Duvidosos (PDD) somaram R$ 2,88 bilhões, baixa de 6,9% sobre o segundo trimestre deste ano.

A margem financeira total aumentou 1,3% na comparação com o segundo trimestre deste ano, ficando em para R$ 10,73 bilhões.

O Índice de Basileia do Bradesco subiu para 16,4% no terceiro trimestre deste ano, quando observado o consolidado total. O valor é 1 ponto percentual superior ao registrado segundo trimestre deste ano e 0,4 ponto percentual maior que o do mesmo período de 2013.

Quando observado somente o índice para o Tier 1, ou Capital Principal, a alta foi um ainda maior nas mesmas comparações. O índice ficou em 12,7% no terceiro trimestre deste ano, 1,1 ponto percentual maior que o do segundo trimestre de 2013, e 1,4 ponto percentual acima do registrado no mesmo período do ano passado.

Segundo o relatório do Bradesco, o Índice de Basileia foi impactado “basicamente: pela redução dos limites de exposição na parcela de risco de mercado; e compensado, em parte: pelo vencimento de dívidas subordinadas elegíveis a capital de nível II.

O Bradesco manteve inalteradas praticamente todas as projeções de crescimento para 2013 divulgadas no segundo trimestre deste ano.

A única alteração foi feita em relação à perspectiva de crescimento na margem financeira de juros. O intervalo caiu significativamente de 4% a 8% para 1% a 3%.

A perspectiva de crescimento da carteira de crédito do Bradesco foi mantida no intervalo entre 11% e 15% tanto no que se refere a pessoas físicas quanto jurídicas.

O crescimento do ganho com prestação de serviços deve ser entre 12% e 16%.

A perspectiva de avanço das despesas operacionais ficou no intervalo entre 2% e 6%.

No trimestre passado, o banco havia alterado todas as projeções, exceto a estimativa feita para “prêmios de seguros”. Essa linha deve crescer de 12% a 15%.

Fonte: Karin Sato e Karla Spotorno | Valor Econômico

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