O governo quer mudar as regras para a aposentadoria e enviou ao Congresso, no final do ano passado, uma proposta de reforma da Previdência. Uma das principais mudanças é que todos os trabalhadores deverão ter, no mínimo, 65 anos de idade e 25 anos de contribuição com o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para conseguir se aposentar. Para receber o valor integral da aposentadoria, será preciso contribuir por 49 anos.
Afinal, com que idade o brasileiro costuma pendurar as chuteiras atualmente e quanto ganha de aposentadoria?
Como é o aposentado no Brasil hoje*
O Brasil tem hoje pouco mais de 19 milhões de aposentados pelo INSS, segundo a Secretaria da Previdência Social.
Atualmente, o brasileiro se aposenta, em média, aos 58 anos.
De cada três aposentados, dois ganham um salário mínimo.
Há dois tipos de aposentadoria mais comuns no momento: por tempo de contribuição e por idade.
1) Por tempo de contribuição
Basta ter contribuído com o INSS por 35 anos, no caso dos homens, ou 30 anos, para as mulheres, independentemente da idade do trabalhador. Atualmente, cerca de 5,7 milhões de pessoas fazem parte desse grupo.
Quem se aposenta por tempo de contribuição consegue o benefício com pouco menos de 55 anos e recebendo dois salários mínimos.
2) Por idade
A maior parte dos brasileiros, porém, se aposentou por idade: são pouco mais de 10 milhões de pessoas. Para conseguir se aposentar por idade, os homens precisam ter pelo menos 65 anos e as mulheres, 60 anos. Todos precisam ter contribuído com o INSS por 15 anos, no mínimo.
Em geral, as pessoas mais pobres se aposentam por idade porque costumam trabalhar mais tempo sem ter carteira assinada e sem pagar o INSS. Assim, não conseguem completar os requisitos mínimos para a aposentadoria por tempo de contribuição.
Quem se aposenta por idade acaba trabalhando mais e ganhando menos, atualmente. Em média, o aposentado por idade trabalha até os 61 anos, e ganha um salário mínimo.
* Esses são números médios, ou seja, nem todo mundo se aposenta com essas idades ou recebe esses valores.
Por Ricardo Marchesan – UOL
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