
A Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP) foi o ponto central na primeira rodada de negociação entre o Comando Nacional e a Caixa Federal, realizada hoje (21) em Brasília. Apesar de apontados vários problemas nos setores onde a GDP já é realidade – entre eles, institucionalização das metas individuais, ranking para premiar melhor desempenho e risco de descomissionamento – o banco público não concordou em suspender o programa, que está sendo implantado de forma unilateral. Mesmo afirmando que a GDP envolve apenas gerentes gerais e de filial e será estendida a todos os empregados apenas em 2016, os representantes da Caixa Federal assumiram compromisso em averiguar se a implantação chegou em outros setores, conforme denunciou o Comando.
Para o representante da Federação dos Bancários de SP e MS na mesa, Carlos Augusto Silva (Pipoca), a postura da Caixa Federal é de pura intransigência, sem nenhuma disposição em parar o rolo compressor. “A GDP é a negação do que já foi negociado e daquilo que o movimento sindical busca construir. Impacta na remuneração variável, afeta inclusive a PLR Social. É preciso muito cuidado porque a GDP é canto de sereia”.
Adicionais: O Comando reivindicou a adoção do salário do empregado para cálculo dos adicionais de periculosidade e insalubridade. Hoje, o cálculo é feito com base no salário mínimo nacional. A proposta foi rejeitada.
Penhor: O Comando manifestou receio em relação ao uso espectrômetro utilizado para a avaliação de joias. Criticou ainda o desvio de função, uma vez que a atribuição foi repassada aos caixas das agências. Os representantes da Caixa Federal apresentaram documento técnico sobre o "penhor express", que será analisado.
Afastados: A Caixa Federal não concordou em manter a comissão ao empregado afastado em decorrência de acidente de trabalho ou tratamento de saúde.
Saúde Caixa: O banco público se comprometeu em apresentar um plano de ação para utilizar o superavit na melhoria do plano de saúde. A proposta será discutida com os representantes dos empregados no GT de Saúde e deverá ser apresentada até 15 de dezembro. A Caixa Federal, no entanto, não aceitou mudar o caráter do Conselho de Usuários, de consultivo para deliberativo.
Assédio moral: A Caixa Federal propôs, além da manutenção do instrumento de combate ao assédio moral conquistado pela categoria, a criação de fóruns paritários regionais para discutir condições de trabalho, violência organizacional e estrutura dos setores. O objetivo é resolver as questões em cada localidade, com a participação dos sindicatos. Nesse sentido, será implantado projeto piloto a partir de novembro deste ano. O Comando vai analisar a proposta.
Nova rodada: Dia 29. Na pauta, fundo de pensão Funcef, questões dos aposentados e isonomia entre os empregados.
Jairo Gimenez – Sindicato dos Bancários de Campinas
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