
A Caixa Federal está em sintonia fina com o Banco do Brasil quando entra em pauta temas que dizem respeito ao futuro dos empregados. Em negociação com os sindicatos na mesa permanente, realizada ontem (17/04), a Caixa Federal deixou claro, mais uma vez, que sequer debate, discute uma proposta visando tornar mais transparente os critérios para retirada de funções gratificadas dos empregados. Os representantes da instituição pública alegaram que não possuem ferramentas para avaliar desempenho, impedindo assim a definição de regras para o descomissionamento. Em função disso, acredite, o estudo sobre a retirada de função, previsto no Aditivo à CCT, se resumiu a um relatório das movimentações em cargos de função ocorridas em 2012. Diante dessa ‘ mega’ dificuldade, a Caixa Federal conclui que não se faz necessário definir normas. “É a mais pura provocação. A Caixa Federal se esquiva, foge do debate sério, deixando os empregados como alvo fácil de decisões unilaterais de gestores. Essa postura exige uma resposta na mesma intensidade” avalia Gabriel Musso, representante da Federação dos Bancários de SP e MS na mesa de negociação permanente.
Pontos debatidos
Tesoureiro: O plano de melhorias das condições de trabalho e segurança dos tesoureiros, pendência do Aditivo à CCT, foi requentado. A Caixa Federal se limitou em reapresentar alguns encaminhamentos como, por exemplo, a formação de turmas para fazer cursos de qualificação, que deve ser viabilizada até o final deste mês de abril.
Promoção por mérito: A Caixa Federal manteve a posição de intransigência e não aceitou negociar a redução da carga horária de capacitação a distância da Universidade Caixa. Resultado: fica mantido o que prevê o Aditivo; ou seja, 70 horas por ano, com a realização de 6 horas aulas por mês dentro da jornada.
Login único: A Caixa Federal informou que até junho o login único deverá ser implantado nas agências. A ferramenta está em implantação nas superintendências regionais, matriz I e II e filiais. O login foi conquistado na Campanha Nacional de 2012 com objetivo de garantir o cumprimento e respeito a jornada de trabalho.
Conselho de Administração: Os sindicatos protestaram contra a posição da Caixa Federal em não modificar as exigências para os candidatos a representante dos empregados no Conselho de Administração da empresa. Essa postura impede que os empregados possam eleger, livremente, seus representantes. “A gestão democrática, por enquanto, permanece uma promessa. O que é inaceitável”, destaca Gabriel.
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