Caixa recebe mais de R$ 1 mi em prêmios do Corinthians por contrato, diz jornal

12.01.2016

O jornal O Estado de S. Paulo divulgou nesta segunda-feira uma lista de benefícios dados pelo Corinthians à Caixa Econômica Federal, patrocinadora máster do clube, que paga R$ 30 milhões por ano pelo maior espaço na camisa. De acordo com o jornal, mais de R$ 1 milhão em "prêmios" são distribuídos pelo alvinegro ao banco. […]

O jornal O Estado de S. Paulo divulgou nesta segunda-feira uma lista de benefícios dados pelo Corinthians à Caixa Econômica Federal, patrocinadora máster do clube, que paga R$ 30 milhões por ano pelo maior espaço na camisa. De acordo com o jornal, mais de R$ 1 milhão em "prêmios" são distribuídos pelo alvinegro ao banco.

 Por mês, o clube cede 150 camisas à Caixa (cada camisa custa R$ 250,00, ou seja, R$ 37,5 mil por mês) além de 80 ingressos por partida como mandante (foram 35 jogos em casa em 2015, o que significa 2,8 entradas gratuitas ou R$ 504 mil a menos na conta do clube, já que cada ingresso da cadeira numerada custou R$ 180).

 Apesar do contrato ser confidencial, o jornal obteve a cópia com base na Lei de Acesso à Informação. Mesmo assim, a CEF tentou proibir a divulgação por alegar que o contrato é sigiloso e revela a estratégia de marketing do banco com o clube.

 A Controladoria Geral da União, porém, obrigou a Caixa a liberar a cópia do contrato. Gustavo Herbetta, superintendente de marketing do Corinthians, alegou que os benefícios são "praxe do mercado".

 Além do alvinegro paulista, a Caixa, em 2015, estampou sua marca em mais 11 clubes: Flamengo, Figueirense,

Chapecoense, Vasco, Atlético-PR, Coritiba, Sport, Vitória, CRB, Atlético-GO e América-RN, tornando-se assim a maior patrocinadora do futebol brasileiro.

 No contrato com o Corinthians, o mais caro, o banco tem permissão para utilizar as dependências do Parque São Jorge em duas datas, além de de clientes do banco poderem visitar os jogadores depois dos jogos e também no centro de treinamento. Fora isso, é proibido falar mal do banco entre todos do clube. Se for descumprido, o contrato pode até ser rescindido e o clube terá de pagar R$ 6 milhões ao banco, isto é, 20% do valor do acordo.

Fonte: iG
 

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