Caixa recua em promoção por merecimento

06.02.2015

Banco revê sua proposta em comissão criada para debater critérios que trabalhadores querem ver desvinculados de metas São Paulo – Depois da pressão de representantes dos empregados da Caixa, o banco voltou atrás no debate sobre os critérios a serem usados nas promoções por merecimento. A reunião na quarta 4, foi o segundo encontro do […]

Banco revê sua proposta em comissão criada para debater critérios que trabalhadores querem ver desvinculados de metas
São Paulo – Depois da pressão de representantes dos empregados da Caixa, o banco voltou atrás no debate sobre os critérios a serem usados nas promoções por merecimento. A reunião na quarta 4, foi o segundo encontro do ano da comissão paritária, criada com a finalidade de discutir esses parâmetros.

“A Caixa, que tinha chegado com uma proposta que substituía a avaliação por múltiplas fontes pela vinculação a metas, recuou e aceitou fazer uma nova discussão com base em critérios aplicados em 2013”, explica o dirigente Leonardo Quadros, um dos representantes dos empregados na comissão.

Ele lembra que em 2013, foram aplicados basicamente três parâmetros. Os objetivos, como PCMSO (realização de exames médicos periódicos), horas de capacitação e frequência. Os subjetivos, como avaliação por múltiplas fontes, entre pares. E também uma pontuação extra, de reconhecimento da equipe e cursos.

Na primeira reunião, em 28 de janeiro, a Caixa apresentou proposta fechada que incluía o atrelamento a metas e excluía dois desses pontos: a avaliação cruzada e a pontuação extra.

Contra atrelamento a metas – A divergência entre empregados e a Caixa é que enquanto os trabalhadores não aceitam vinculação da sistemática de promoção às metas, o banco insiste na inclusão do AV Caixa, um instrumento de medição de resultados, como critério de pontuação para as promoções.

“A avaliação cruzada, por múltiplas fontes, defendida pelos empregados, faz o trabalhador participar ativamente. É mais democrático, porque todas as análises possuem o mesmo peso. Os empregados avaliam a si próprios, aos colegas e aos gestores. Ao mesmo tempo são avaliados por eles. Em nenhum outro momento o empregado tem essa oportunidade”, explica o dirigente.

“A Caixa trouxe alguns dados solicitados e pedimos ainda mais informações, que serão importantes para subsidiar os debates. Mas deixamos claro que não aceitaremos qualquer vinculação a metas na promoção por merecimento, e esperamos avançar neste sentido”, afirma o dirigente sindical.

Próxima reunião da comissão ocorre em 24 de fevereiro.

Fonte: Sindicato dos Bancários de SP
 

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