
A Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS) participou nesta quinta-feira (14), da primeira rodada de negociação com a Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi), em São Paulo. A reunião discutiu a minuta de reivindicações dos financiários, apresentada à entidade no mês passado.
O diretor Walmir Gomes integrou a mesa de negociação, representando a FEEB-SP/MS. De acordo com Walmir, de maneira geral, os representantes das Financeiras avaliaram a pauta dos trabalhadores como “difícil de atender”, devido à conjuntura econômica do país com “alto índice de desemprego e inflação”.
Os membros das Fenacrefi declararam ainda, estarem dispostos na campanha deste ano, a assinar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos Financiários, antes dos bancários, respeitando sua data-base (1º de junho), mas contrariando uma das exigências dos trabalhadores, a unificação com a categoria bancária.
Ficou acertado que na próxima reunião seria apresentada uma contraproposta de índice e também que haverá uma rodada específica para discussão de remuneração.
Abono assiduidade – Entre as reivindicações dos trabalhadores, a concessão do incentivo foi negada. Para Fenacrefi, assiduidade é obrigação do trabalhador e não deve ser premiada.
Combate ao assédio sexual – Fenacrefi declarou que já está previsto na CCT, mas que é possível melhorar a redação;
Metas abusivas – Para a entidade, regular metas é muito difícil, e não há abuso na exigência de seu cumprimento. Posicionamento
Parcelamento de adiantamento de férias – Modelo poderá ser discutido.
Auxílio Educacional – Benefício também foi negado. Para os representantes das financeiras, o momento não é adequado para sua concessão;
GT de PLR
O GT de PLR foi criado para criar um modelo para reformulação da atual da CCT. Em relação à proposta apresentada pelos financiários, que consiste no adiantamento de 60% do valor fixo da PLR + 54% do salário + adicional de PLR, a Fenacrefi declarou não ser viável e que irá continuar com o mesmo modelo, reajustado pelo índice da Campanha.
GT sobre Terceirização – instalação do grupo de trabalho deverá aguardar tramitação no Congresso Nacional.
Remuneração
Os representantes dos financiários reafirmaram a importância de um reajuste que decente, que recomponha o poder de compra dos trabalhadores e que possibilite ganho real, tanto na remuneração fixa, quanto na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e também que a manutenção do emprego continua sendo a grande prioridade.
A próxima reunião está marcada para o dia 02 de agosto.
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