
Manifestação acontece ao meio dia quinta-feira (3)
Bancários e bancárias realizam nesta quinta-feira, 3, um tuitaço em comemoração ao Dia Internacional daOs Pessoa com Deficiência. A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992, com o objetivo de gerar, em nível mundial, discussões e sensibilização sobre a situação da pessoa com deficiência, seus direitos e necessidades.
De acordo com o movimento sindical, mulheres deficientes também estão entre as vítimas da violência.
“Temos levantado discussões e mobilizações em torno do combate à violência feminina, e no dia da pessoa com deficiência a categoria mostra mais uma vez a sua preocupação com a saúde e o bem-estar do próximo. Pedimos a participação de todos em favor desta e outras causas em defesa à vida”, explica o presidente da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados de SP e MS (Feeb SP/MS), Jeferson Boava.
De acordo com a ONU, aproximadamente 10% da população mundial possui algum tipo de deficiência. No Brasil, dados do censo do IBGE 2010 apontam a existência de 45,6 milhões de indivíduos que se declaram com deficiência, o que corresponde a quase 24% da população. No Brasil, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI), de 2015, fortalece os direitos das pessoas com deficiência, garantindo uma série de direitos relacionados à acessibilidade, educação e saúde, além de estabelecer punições para atitudes discriminatórias.
Tuitaço
A manifestação está programada para o meio dia desta terça-feira, quando acontecerá o tuitaço com a hashtag #InclusãoÉumDireito.
A Federação dos Bancários ressalta a importância das políticas públicas que envolvam as PCDs e aumentem acessibilidade e direitos iguais para todos.
Setor bancário
De acordo com o Censo da Diversidade Bancária ainda é pequena a participação das PCDs nos bancos. Quando a questão é a ascensão profissional e o tempo de casa, as PCDs também encontram obstáculos. Dados do 2º Censo da Diversidade apontam que apenas 30% das PCDs estão há mais de 10 anos no banco. É uma parcela menor do que a média do setor bancários, que é de 38,8%. Os bancários têm forte protagonismo no movimento sindical brasileiro na luta pela igualdade de oportunidade na vida e no trabalho.
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