Centrais farão forte paralisação na Baixada

29.08.2013

Em coletiva realizada nesta quarta-feira, 28, no Sindicato dos Bancários de Santos, as centrais sindicais disseram que vão paralisar a produção, circulação de mercadorias e os trabalhadores nesta sexta-feira, dia 30. Os representantes das centrais afirmaram que a classe trabalhadora é a única que pode pressionar o governo a negociar e lutar contra a precarização das […]

Em coletiva realizada nesta quarta-feira, 28, no Sindicato dos Bancários de Santos, as centrais sindicais disseram que vão paralisar a produção, circulação de mercadorias e os trabalhadores nesta sexta-feira, dia 30. Os representantes das centrais afirmaram que a classe trabalhadora é a única que pode pressionar o governo a negociar e lutar contra a precarização das condições de trabalho e retirada de direitos.

As manifestações vão iniciar com paralisações das vias, do comércio, dos trabalhadores e terminar com um grande ato unificado das centrais sindicais na Pça. Mauá, a partir das 12h.
Os sindicalistas advertiram a população para não sair de casa porque vai ficar presa no trânsito, apenas as ambulâncias e bombeiros terão passagem livre. Foi ressaltado que a paralisação é o único jeito dos trabalhadores terem suas pautas aprovadas no Congresso Nacional.

Os dirigentes não aceitam a retirada de direitos proposto no Projeto de Lei 4330, que amplia a terceirização dos trabalhadores e precariza as condições de trabalho, diminuindo salários e aumentando as demissões.

Atualmente terceirizados, como vigilantes de banco, fazem o mesmo serviço de quando eram funcionários registrados nas instituições financeiras, porém recebem apenas 1/3 do salário e perderam direitos.

A miséria do trabalhador é o lucro do patrão

Um dado relevante : dos 43 milhões de trabalhadores da ativa, 11,5 milhões são terceirizados, ou seja, 25%, na última década. Neste mesmo período a lucratividade das grandes empresas quadruplicou. Isto demonstra que a terceirização transfere salário, direito e a dignidade do trabalhador para os lucros dos patrões. 

Pauta da classe trabalhadora

Também foram levantadas as bandeiras pelo fim do fator previdenciário; jornada de 40 horas semanais, sem redução de salário; reajuste digno para os aposentados; mais investimentos em saúde pública, educação e segurança pública; transporte público de qualidade; e fim dos leilões do petróleo.

Fonte: Imprensa do Sindicato dos Bancários de Santos

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