COE se reúne com Bradesco e cobra explicações sobre as medidas de transição da incorporação do HSBC

26.10.2016

Na tarde desta quarta-feira (26), membros da Comissão de Organização dos Empregados do Bradesco (COE Bradesco) e da diretoria de RH do banco reuniram-se na Cidade de Deus, em Osasco, onde está localizada a matriz do Bradesco para discutir as medidas emergenciais que vem sendo aplicadas pelo banco durante a transição para o HSBC, que […]

Na tarde desta quarta-feira (26), membros da Comissão de Organização dos Empregados do Bradesco (COE Bradesco) e da diretoria de RH do banco reuniram-se na Cidade de Deus, em Osasco, onde está localizada a matriz do Bradesco para discutir as medidas emergenciais que vem sendo aplicadas pelo banco durante a transição para o HSBC, que está com o cronograma atrasado e tem sobrecarregado os trabalhadores, uma vez que implicam em trabalhos de final de semana, horário estendido, entre outros.

A reunião foi solicitada pelos representantes dos para cobrar explicações do banco a respeito dessas medidas. Trabalho aos finais de semana, horário estendido, das 08h às 17h, implantado recentemente para que o banco pudesse dar conta da transição da estrutura do HSBC para a do Bradesco, participação de funcionários de outras agências para ajudar os bancários incorporados (agências madrinhas), seguro de vida, PPR/PSV (remuneração variável), qual será o período que o banco irá utilizar para incorporar aos salários, já que o banco não paga remuneração variável e informou que faria uma média dos últimos 12 meses e incorporaria o pagamento ao salário dos ex-HSBC, mas não havia comunicado a data que seria feito esse pagamento, além de cobrança de metas foram alguns dos temas sobre os quais a diretoria do banco foi questionada.

Lourival Rodrigues e Gisele Paifer, membros da COE Bradesco representaram a FEEB-SP/MS na reunião. O banco irá apresentar as respostas na primeira quinzena de novembro, quando irá se reunir com a COE novamente.

“Entendemos que essa reunião abre caminho pra resolver conflitos que surgiram no momento da fusão. Inclusive o banco admitiu que esse período foi conturbado, pelo porte da aquisição do HSBC. Importante salientar que o movimento sindical esta acompanhando de perto e estamos pressionando para que esses conflitos sejam resolvidos. Nosso objetivo é garantir que os bancários tenham condições de trabalho adequadas”, avalia Gisele.
 

Notícias Relacionadas

Negociação entre COE e Santander sobre renovação e ampliação do acordo aditivo

Representantes dos trabalhadores do Santander (COE) e a direção do banco estiveram reunidos nesta sexta-feira (26/07) para mais uma mesa de negociação no âmbito da Campanha Nacional. O representante do banco, Marcelo Souto, trouxe o retorno de questionamentos feitos na rodada anterior, mas as informações não foram completas, especialmente quanto ao número de trabalhadores bancários. “Ele […]

Leia mais

Negociações Caixa: Empregados exigem fim da cobrança abusiva de metas

Políticas de saúde do banco precisam ser efetivas para a melhoria do ambiente de trabalho A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal se reuniu, nesta sexta-feira (26) com o banco para tratar sobre os diversos problemas do dia a dia que afetam a saúde do trabalhador. Entre as considerações feitas pela CEE […]

Leia mais

Direitos dos incorporados, saúde mental e complementação salarial são tema abordados em mesa de negociação do BB

Saúde e condições de trabalho foram os temas centrais da quinta mesa de negociação específica para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Banco do Brasil, dentro da Campanha Nacional A primeira reivindicação dos dirigentes sindicais, debatida com a direção do Banco do Brasil nessa sexta-feira (26/07), em São Paulo, foi a situação […]

Leia mais

Sindicatos filiados