Comemoração e Luta na festa do 1º de Maio Unificado na Praça Campo de Bagatelle

05.12.2020

Mais de um milhão de trabalhadores participaram da festa do 1º de Maio Unificado realizado pelas centrais – União Geral dos Trabalhadores- UGT, Força Sindical, CTB, CGTB e Nova Central – na Praça Campo de Bagatelle, em São Paulo. O tema “Desenvolvimento com menos juros, mais salários e empregos”, deu o tom dos discursos políticos […]

Mais de um milhão de trabalhadores participaram da festa do 1º de Maio Unificado realizado pelas centrais – União Geral dos Trabalhadores- UGT, Força Sindical, CTB, CGTB e Nova Central – na Praça Campo de Bagatelle, em São Paulo.

O tema “Desenvolvimento com menos juros, mais salários e empregos”, deu o tom dos discursos políticos realizados durante o ato, que também incluiu as bandeiras de luta de 2012: redução da jornada sem redução de salários; educação e qualificação profissional; valorização do serviço público e do servidor público; valorização do salário mínimo; redução da taxa de juros; fim do fator previdenciário e valorização das aposentadorias; igualdade entre homens e mulheres e, Trabalho Decente.

O Presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, falou sobre a nomeação do novo ministro do Trabalho. “Estamos com o ministro do Trabalho, que há 5 meses nós não tínhamos, estávamos com o interino, com a melhor boa vontade e capacidade que realmente tinha, temos que reconhecer isso no ministro Paulo, mas agora temos um ministro nomeado, Brizola Neto, e isso se inicia um processo de fortalecimento no ministério, porque quanto mais forte o ministério for, mais forte serão as decisões a favor dos trabalhadores. E com certeza vamos iniciar agora um processo importante para a inclusão social, para a valorização daquelas políticas públicas que vão ao encontro das necessidades da classe trabalhadora”, afirmou Patah.

O presidente da UGT falou também sobre a mensagem da presidenta Dilma Rousseff. “A nossa presidenta da República lançou uma mensagem do Dia do trabalho, e ponderou aquilo que a UGT desde o começo do ano tem falado insistentemente, praticamente todos os dias: a da redução dos juros bancários. E a fala dela mais uma vez vai na direção adequada, porque quanto mais alto os juros, menos os trabalhadores recebem, porque saímos da miséria e a maior parte tem a oportunidade de comprar linha branca, automóveis, e quando essa classe vem pra adquirir esses bens, e têm que pagar os juros, boa parte de seus salários vai para pagar os juros.

Logicamente vamos defender as bandeiras como a redução da jornada, fim do fator previdenciário. A nossa convenção de 50 será ratificada para fazer regras para acabar com esse tumulto e essa rotatividade absurda. E o ano que vem, além dessas 5 centrais que estão aqui hoje, que também venha fazer parte a CUT. Porque quanto mais unidas e em especial no que tange as políticas macroeconômicas, daquelas que têm a visão social, quem sai ganhando é a classe trabalhadora, finalizou Ricardo Patah.

Novo Ministro do Trabalho

O novo ministro do Trabalho, Brizola Neto (PDT/RJ) também falou durante a festa. “ Para mim é um orgulho muito grande chegar ao Ministério do trabalho, apoiado pelos trabalhadores brasileiros. Pra mim é muito claro o papel do Ministério do Trabalho, que na relação entre o capital e o trabalho, o Ministério do Trabalho tem lado e o lado do Ministério é o de proteção do regime de direitos e garantias do trabalhador brasileiro.

É importante lembrar que é neste ambiente favorável que o IBGE divulgou que está existindo no mercado de trabalho brasileiro, que está gerando emprego, que está aumentando a renda do trabalhador. E é esse ambiente ideal pro avanço das lutas do movimento sindical e do conjunto dos trabalhadores brasileiros. A união das centrais sindicais é o caminho! E no ambiente de desenvolvimento econômico, de um país que cresce e gera oportunidade para seu povo, a classe trabalhadora pode avançar. Porque se a gente for olhar pro Brasil do passado, que a presidente Dilma Rousseff falou muito bem que era o país da roda presa, a gente vai lembrar que o movimento sindical não tinha condição de avançar naquele momento. Vamos comemorar este novo Brasil que vem surgindo: um Brasil de esperança, de oportunidade, de trabalho, de emprego e justiça social pro nosso povo”, finalizou o ministro.

Fonte: Redação da UGT

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