
O tema “Desenvolvimento com menos juros, mais salários e empregos”, deu o tom dos discursos políticos realizados durante o ato, que também incluiu as bandeiras de luta de 2012: redução da jornada sem redução de salários; educação e qualificação profissional; valorização do serviço público e do servidor público; valorização do salário mínimo; redução da taxa de juros; fim do fator previdenciário e valorização das aposentadorias; igualdade entre homens e mulheres e, Trabalho Decente.
O Presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, falou sobre a nomeação do novo ministro do Trabalho. “Estamos com o ministro do Trabalho, que há 5 meses nós não tínhamos, estávamos com o interino, com a melhor boa vontade e capacidade que realmente tinha, temos que reconhecer isso no ministro Paulo, mas agora temos um ministro nomeado, Brizola Neto, e isso se inicia um processo de fortalecimento no ministério, porque quanto mais forte o ministério for, mais forte serão as decisões a favor dos trabalhadores. E com certeza vamos iniciar agora um processo importante para a inclusão social, para a valorização daquelas políticas públicas que vão ao encontro das necessidades da classe trabalhadora”, afirmou Patah.
O presidente da UGT falou também sobre a mensagem da presidenta Dilma Rousseff. “A nossa presidenta da República lançou uma mensagem do Dia do trabalho, e ponderou aquilo que a UGT desde o começo do ano tem falado insistentemente, praticamente todos os dias: a da redução dos juros bancários. E a fala dela mais uma vez vai na direção adequada, porque quanto mais alto os juros, menos os trabalhadores recebem, porque saímos da miséria e a maior parte tem a oportunidade de comprar linha branca, automóveis, e quando essa classe vem pra adquirir esses bens, e têm que pagar os juros, boa parte de seus salários vai para pagar os juros.
Logicamente vamos defender as bandeiras como a redução da jornada, fim do fator previdenciário. A nossa convenção de 50 será ratificada para fazer regras para acabar com esse tumulto e essa rotatividade absurda. E o ano que vem, além dessas 5 centrais que estão aqui hoje, que também venha fazer parte a CUT. Porque quanto mais unidas e em especial no que tange as políticas macroeconômicas, daquelas que têm a visão social, quem sai ganhando é a classe trabalhadora, finalizou Ricardo Patah.
Novo Ministro do Trabalho
O novo ministro do Trabalho, Brizola Neto (PDT/RJ) também falou durante a festa. “ Para mim é um orgulho muito grande chegar ao Ministério do trabalho, apoiado pelos trabalhadores brasileiros. Pra mim é muito claro o papel do Ministério do Trabalho, que na relação entre o capital e o trabalho, o Ministério do Trabalho tem lado e o lado do Ministério é o de proteção do regime de direitos e garantias do trabalhador brasileiro.
É importante lembrar que é neste ambiente favorável que o IBGE divulgou que está existindo no mercado de trabalho brasileiro, que está gerando emprego, que está aumentando a renda do trabalhador. E é esse ambiente ideal pro avanço das lutas do movimento sindical e do conjunto dos trabalhadores brasileiros. A união das centrais sindicais é o caminho! E no ambiente de desenvolvimento econômico, de um país que cresce e gera oportunidade para seu povo, a classe trabalhadora pode avançar. Porque se a gente for olhar pro Brasil do passado, que a presidente Dilma Rousseff falou muito bem que era o país da roda presa, a gente vai lembrar que o movimento sindical não tinha condição de avançar naquele momento. Vamos comemorar este novo Brasil que vem surgindo: um Brasil de esperança, de oportunidade, de trabalho, de emprego e justiça social pro nosso povo”, finalizou o ministro.
Fonte: Redação da UGT
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