Reunião aconteceu de forma virtual na tarde desta segunda-feira
Em reunião virtual, realizada na tarde desta segunda-feira (5), a Comissão de Desenvolvimento Econômico da Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados debateu a importância da Caixa Econômica Federal como instituição de fomento de políticas públicas, além da necessidade de valorização de seus funcionários.

O encontro foi transmitido pelo canal do youtube da Casa e contou com a participação do deputado Zé Neto (PT-BA), autor do requerimento da audiência, além do superintendente nacional de trajetória e desenvolvimento da CEF, Dominício Pinto Neto e representantes de movimentos sindicais.
De acordo com Dominício Pinto Neto, representante da Caixa na audiência, a instituição não prevê contratações. O executivo não soube precisar ao certo o número de funcionários do banco atualmente, mas disse que o quadro já conta com praticamente a totalidade do previsto pela secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), órgão que, de acordo com o executivo, determina o limite do quadro de empregados em autarquias e empresas públicas do governo federal.
"Cabe à empresa pública atuar dentro do quadro estabelecido pela SEST, portanto, estamos trabalhando nas convocações dentro do limite", afirma Neto.
No entanto, quando questionado sobre a abertura de novas agências, o representante confirmou a intenção do governo em aumentar a rede de atendimento.
"A ampliação da rede de agências está programada para acontecer e, enquanto não temos a previsão de ampliação de quadro (de funcionários), vamos ter que equalizar a força de trabalho dos empregados distribuída entre a nossa rede de atendimento", afirma.
Para Carlos Augusto Pipoca, representante da FEEB-SP/MS na Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE-Caixa), o banco público "provou ser um braço fundamental na execução de políticas públicas essenciais para os brasileiros, não apenas, mas principalmente, durante a pandemia. Ainda assim, o governo ignora sua importância enquanto banco público e busca viabilizar a privatização”, afirma.
Pipoca aponta, ainda, para a necessidade de ampliação do número de funcionários como forma de reduzir a sobrecarga de trabalho sofrida pelos empregados do banco.
"O sucateamento sucessivo da Caixa faz com que o trabalhador sofra as consequências. Com o plano de abertura de novas agências, esse quadro tende a se agravar. É fundamental a contratação de mais empregados", completa.
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