Comissão Executiva dos Empregados da CEF requisita antecipação da segunda parcela da PLR

13.02.2015

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa Econômica Federal (CEE/Caixa) enviou na última quinta-feira (12) um ofício ao presidente do banco, Jorge Hereda, solicitando a antecipação da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A primeira parte, correspondente a 60% do total a que o trabalhador tem direito, foi paga no dia 20 […]

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa Econômica Federal (CEE/Caixa) enviou na última quinta-feira (12) um ofício ao presidente do banco, Jorge Hereda, solicitando a antecipação da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A primeira parte, correspondente a 60% do total a que o trabalhador tem direito, foi paga no dia 20 de outubro do ano passado.

O Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2014/2015 da Caixa estabelece 31 de março como data-limite para o crédito da segunda parcela da PLR. No entanto, é argumentado no ofício que "o bom desempenho da empresa (…) está alicerçado no árduo e intenso trabalho realizado diariamente pelos mais de 100 mil empregados no país. A antecipação (…) é uma forma de reconhecer e valorizar a dedicação desses bancários e bancárias".

PLR na Caixa

Na Caixa, a Participação nos Lucros e Resultados foi composta por: regra básica Fenaban, prevista na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2014/2015 dos bancários, correspondente a 90% do salário mais R$ 1.837,99, limitado a R$ 9.859,93; parcela adicional, também presente na CCT, que representa 2,2% do lucro líquido do banco dividido pelo número total de empregados em partes iguais, até o limite individual de R$ 3.675,98; e a PLR Social, equivalente a 4% do lucro líquido, distribuídos linearmente para todos os trabalhadores. No ACT 2014/2015, a empresa assegurou pelo menos uma remuneração base para todos.

Isenção de Imposto de Renda

Tudo que for recebido de PLR (primeira e segunda parcelas) até o limite de R$ 6.270 está isento de Imposto de Renda. Acima desse valor, a tributação é escalonada entre 7,5% e 27,5%.

"Essa foi uma conquista muito importante. A luta começou em 2011 e resultou na MP 597, que entrou em vigor em 1º de janeiro de 2013", afirma Jair Pedro Ferreira, presidente da Fenae. Além dos trabalhadores dos bancos públicos e privados, a regra vale para petroleiros, metalúrgicos, químicos e urbanitários, dentre outros.

Fonte: Contraf-CUT
 

Notícias Relacionadas

Trabalhadores cobram reunião com BB para debater salários e metas

Movimento sindical bancário cobra resoluções sobre defasagens nas remunerações e no modelo de plano de funções, para eliminar distorções salariais e garantir melhores condições de trabalho A notícia divulgada pelo portal Uol de que “BB quer aumentar salário da Presidente para R$ 117 mil; 57% de reajuste”, repercutiu negativamente entre as trabalhadoras e trabalhadores do […]

Leia mais

Consulta Nacional: Bancários de todo o país podem contribuir com a construção de pautas para a Campanha Nacional

Respostas serão compiladas e somadas às resoluções das conferências estaduais e regionais A Consulta Nacional já está disponível e pode ser respondida por bancárias e bancários de todo o país, filiados ou não aos sindicatos. O objetivo é que a participação contribua com a construção de pautas para as reivindicações da Campanha Nacional deste ano. […]

Leia mais

Eleições Economus – Ainda dá tempo de votar!

Passamos da metade do período do pleito, que vai eleger dois membros ao conselho deliberativo e um membro ao conselho fiscal do Economus. Até esta sexta-feira (19), 28% dos eleitores haviam exercido o direito ao voto. A Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB SP/MS) e seus sindicatos […]

Leia mais

Sindicatos filiados