Diante da intransigência da Fenaban, bancários intensificam a greve

14.09.2016

Na base da Federação o número de agências paralisadas subiu para 2.024; Comando e Fenaban se reúnem novamente nesta quinta-feira (15) para nova rodada de negociação A Greve Nacional dos Bancários, que entrou no nono dia, continua crescendo nesta quarta-feira (14). Na base da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul […]


Na base da Federação o número de agências paralisadas subiu para 2.024; Comando e Fenaban se reúnem novamente nesta quinta-feira (15) para nova rodada de negociação

A Greve Nacional dos Bancários, que entrou no nono dia, continua crescendo nesta quarta-feira (14). Na base da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS), o número de postos de trabalho paralisados subiu para 2.024. Por todo o país já são mais de 12 mil, entre agências e centros administrativos.

A greve, que teve início no último dia 06 de setembro vem se intensificando a cada dia, diante da postura intransigente da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que na rodada de negociação realizada ontem (13), não apresentou nova proposta, insistindo na manutenção da oferta rebaixada (7% de índice mais R$3,3 mil de abono), que imporia perdas de 2,39% à categoria.

Nesta quinta-feira (15), a representante dos bancos reúne-se novamente com o Comando Nacional dos Bancários às 16h, em São Paulo para dar continuidade ao processo de negociação.

“A expectativa do movimento sindical é de que amanhã a Fenaban finalmente apresente uma proposta condizente, que não imponha perda aos bancários, uma vez que nós deixamos bem claro na última reunião que não discutiremos proposta rebaixada”, explica Jeferson Boava, vice-presidente da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS) e membro do Comando Nacional dos Bancários.

Principais reivindicações

Reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização e melhores condições de trabalho, com destaque para a defesa do emprego e também das empresas públicas são algumas das principais reivindicações da categoria.

Foto: Seeb Guaratinguetá 

 

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