
Entre os questionamentos estão a redução dos valores de coparticipação e a ampliação da lista de medicamentos
Entidades que representam os funcionários do Banco do Brasil e associações se reuniram ontem (29), com a diretoria da Cassi para debaterem a redução dos valores de coparticipação e ampliação da lista de medicamentos abonáveis.
A representação dos funcionários do BB reivindicou à direção da Caixa de Assistência dos Funcionários (Cassi) a apresentação de informações relacionadas à situação, a discussão da redução dos valores de coparticipação e a ampliação da lista de medicamentos abonáveis. De acordo com a representação dos funcionários do BB, uma nova reunião agendada para tratar as questões.
A categoria cobrou respostas ao compromisso feito em Mesa de “Negociação entre a diretoria da Cassi e as entidades com relação à retomada dos índices de coparticipação praticados em 2018 e a discussão sobre a ampliação da Lista de Materiais e Medicamentos Abonáveis da Cassi (Limaca)”, explica Jeferson Boava, presidente da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
De acordo com os representantes das entidades, para a continuidade do debate são necessárias mais informações sobre a operadora, entre elas, questões sobre cadastrados na Estratégia de Saúde da Família e como está sendo feita a ampliação, uma vez que isso consta na reforma estatutária da Cassi e defendida pelas entidades.
Para o movimento sindical, a Cassi não traz números sobre quanto tem arrecadado a título de coparticipação, já que neste momento não dá para abrir mão de receita. “O debate é que a coparticipação nunca deve ser tratada como receita, mas como forma de regular o atendimento e não de proibir ou coibir, dado o elevado custo que isso acaba tendo”, explica Boava.
Para a Feeb a situação atual demonstra custo elevado para os associados, razão pela qual se faz necessária a volta dos patamares anteriores.
Estratégia de Saúde da Família
Os representantes das entidades dos funcionários lembraram que a ampliação do modelo assistencial com quadro e estrutura própria é central para a sustentabilidade da Cassi. Os estudos realizados pela diretoria de saúde durante as negociações do superávit (2015-2018) comprovam que é possível ampliar a cobertura da Estratégia de Saúde da Família e os cuidados aos bancários da ativa e aos aposentados e pensionistas.
Abaixo-assinado
Também foi lembrado na reunião o abaixo-assinado apresentado à direção da Cassi e promovido por parte dos associados. O abaixo-assinado alerta o Conselho Deliberativo da Cassi e a Diretoria executiva para que a busca do equilíbrio a qualquer custo, fere o objetivo da lei e os direitos adquiridos e também pode matar pessoas. Pode ainda negligenciar tratamento que em uma relação de causa e efeito custará muito mais aos cofres da Cassi no futuro.
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