
Dirigentes da Feeb SP/MS e dos sindicatos filiados se reuniram com o banco nesta quarta-feira, 14, para discutir bancarização e agências de negócios
Em reunião com o superintendente de relações sindicais do Itaú nesta quarta-feira, 14/5, a Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS) e sindicatos filiados cobraram do banco a suspensão imediata do projeto de Agências de Negócios implantado no país, onde trabalham bancários, funcionam caixas eletrônicos, mas não há vigilantes e equipamentos de segurança.
Os dirigentes sindicais manifestaram preocupação com a vida dos trabalhadores, denunciando que o banco está descumprindo a Lei Federal nº 7.102/83, que estabelece medidas de segurança onde há movimentação e guarda de numerário, e as leis municipais que determinam a instalação de portas giratórias em estabelecimentos bancários. “Não aceitamos o funcionamento das agências sem portas giratórias e vigilantes, pois isso representa risco à vida dos funcionários, usuários e clientes”, afirma o representante da Federação na Comissão de Organização dos Empregados (COE Itaú), Mauri Sérgio.
O superintendente Marco Aurélio reconheceu a vulnerabilidade dos funcionários e assumiu o compromisso de levar ao banco a solicitação e dar retorno às entidades sindicais o quanto antes. A solicitação para que o projeto seja suspenso também foi feita por representantes da COE em negociação que ocorreu ontem, em São Paulo.
Em todo o país, já foram implantadas 200 agências e mais 150 estão em fase de planejamento.
Caso o Itaú não suspenda a implementação do modelo até que as modificações solicitadas no plano de segurança sejam feitas, a Federação está orientando os sindicatos a resistir à implantação, com paralisações por tempo indeterminado. “Além disso, já orientamos às entidades que formalizem denúncias junto à Delegacia de Controle de Segurança Privada (Delesp) da Polícia Federal, uma vez que se trata de descumprimento da lei federal nº 7.102/83 e aos órgãos de fiscalização municipais”, conclui Mauri.
Bancarização dos funcionários da ITAUCRED/Fináustria
Antes de discutir as agências de negócios, os representantes do banco apresentaram à Federação e Sindicatos a proposta de integrar 1.829 empregados da ITAUCRED/Fináustria, que atuam com financiamento de veículos e hoje são enquadrados como comerciários, à categoria bancária.
Pela proposta, o piso desses trabalhadores passará para R$ 1.648,12 (CCT dos Bancários) e eles continuam recebendo comissões pelo financiamento de veículos.
A jornada de trabalho, que hoje é 44 horas semanais, passa a ser de 30 horas, com 6 horas diárias para os não comissionados. Os comissionados trabalharão 40 horas, com jornada de 8h diárias. O trabalho aos sábados será considerado hora extra com adicional de 50% e aos domingos e feriados hora extra com adicional de 100%. Os trabalhadores terão ainda direito de folgar um final de semana cheio por mês.
A bancarização também inclui direito à PLR (Participação nos Lucros e Resultados), PCR (Participação Complementar nos Resultados), auxílio-educação, reembolso do combustível ao utilizar automóvel no trabalho e todas as demais conquistas da categoria.
Fonte: Feeb SP/MS
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