Feeb SP/MS cobra explicações do Economus sobre novo plano de saúde

11.03.2022

Instituição fala sobre a criação de um novo fundo de reserva para eventuais emergências Após anúncio da instituição Economus sobre o encerramento do Fundo Economus de Assistência Social (Feas), a Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS) cobrou explicação sobre o novo plano. Em reunião realizada nesta […]

Instituição fala sobre a criação de um novo fundo de reserva para eventuais emergências

Após anúncio da instituição Economus sobre o encerramento do Fundo Economus de Assistência Social (Feas), a Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS) cobrou explicação sobre o novo plano.

Em reunião realizada nesta quinta-feira (10), o presidente da Feeb SP/MS, David Zaia, ressaltou a preocupação dos beneficiários sobre a questão.

“É fundamental esse diálogo para entendermos como a instituição pensa em administrar os recursos futuramente, para que possamos orientar nossos sindicatos e assim, evitar que novos prejuizos ocorram aos que mais dependem da assistência de saúde”, disse Zaia.

Representantes do Economus ressaltaram que a busca por soluções ocorrem desde 2017. “O novo Feas se valia como preço pós estabelecido, ou seja, apuram-se as depesas e as divide, era concebido nos moldes de recurso familiar e o fundo ajudava a manter um percentual fixo ao longo do ano. O encerramento do plano de diligentes com maior renda potencilizou o déficit e tornou inviável a manutenção do plano”, explica Maurício Lopes, diretor de seguridade do Economus. De acordo com a representação, desde então foram realizados estudos para verificar o melhor modelo de custeio.

O encerramento do plano Feas está previsto para o dia 08 de abril de 2022, com cobertura suspensa no dia seguinte, dia 09. A cobertura assistencial será mantida até alta médica aos beneficiários internados em regime hospitalar ou domiciliar.

Economus Futuro

O plano oferecido Economus Futuro apresenta características de mercado, sendo custeado com base na remuneração per capita e por faixa etária, com previsão de reajuste trimestralmente. A instituição explicou a intenção de criar reservas próprias ao novo modelo. “Temos estudado mecanismos de formação de um colchão de liquidez que possa funcionar para conter eventuais emergências. Sem o fundo Feas vamos ter que construir um fundo próprio para que não tenha grandes variações no trimestre. A tendência é que, tecnicamente, não ocorram variações bruscas nos primeiros meses”, disse o diretor superintendente, Gerson Fauccucci.

Feeb

A Federação dos Bancários cobrou respostas com relação aos números de participantes e titulares, precisão de valores e questionou ainda, sobre a isonomia entre Cassi e Previ. A instituição se prontificou a responder as perguntas posteriormente.

Participaram da reunião o direitor superintendente, Gerson Wlaudimir Falcucci, o diretor de seguridade, Maurício Aparecido Lopes, o presidente da Feeb, David Zaia, o secretário geral, Reginaldo Breda, o secretário de assuntos financeiros, Aparecido Reveroni, o presidente do Sindicato dos Bancários de Andradina e membro do conselho Fiscal da Feeb, Augusto Prates, e o representante jurídico da Feeb, Fernando Hirsch, do escritório LBS advogados.

Saiba mais sobre a extinção do plano Feas, aqui.

 

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