
Mergulhando no mês de conscientização às Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Dort), o dia 28 de fevereiro remete, internacionalmente, aos cuidados necessários a estas enfermidades. Num século de incentivo aos profissionais multitarefas no mercado de trabalho, a doença avança e permeia a vida de milhões de pessoas no mundo.
Entre as causas das lesões é necessário atentar-se aos movimentos repetitivos em atividades comuns do cotidiano, seja em casa ou no trabalho. Como exemplo, temos desde a digitação, uso do celular, limpeza caseira até o carregamento de peso excessivo.
No ambiente bancário a sobrecarga de trabalho devido ao funcionamento de agências e departamentos operando com número reduzido de empregados tem potencializado as causas das lesões.
Entre os sintomas é possível se deparar com dificuldades ou redução do uso de membros do corpo, dores localizadas, além de fraqueza e fadiga. O não tratamento dos distúrbios podem gerar tendinites, bursite, lombalgias e mialgias e, claro, o afastamento do trabalho em alguns casos específicos.
De acordo com a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, do Governo Federal, mais de 8 mil auxílios-doença foram concedidos aos trabalhadores com sintomas de LER-Dort apenas em 2020.
Apesar dos perigos da doença, existem tratamentos médicos que abrangem desde o uso de medicamentos, sessões de fisioterapia, cirurgias e até adaptações necessárias do ambiente profissional, conforme a orientação de um médico especializado.
Há também a prevenção às lesões, principalmente no trabalho, por meio da ginástica laboral, que traz exercícios leves voltados a todo o corpo de forma terapêutica. Também é importante a prevenção individual como a execução de uma postura correta da coluna no dia, alongamentos e a manutenção de um estilo de vida saudável, diminuindo o risco de lesões.
Vale destacar que a LER/DORT é considerada uma doença crônica, invisível, muitas vezes irreversível.
De acordo com Gustavo Frias, representante da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS) na Mesa Temática de Saúde, é necessário o esforço das instituições para conscientizar e reverter o cenário de ocultação da doença. “Em geral, por medo de ser demitido muitos bancários escondem a doença. É importante observar que trabalhar doente só agrava a situação. Recomenda-se procurar um médico especialista o mais cedo possível”, recomenda o representante.
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