Financiários conquistam acordo por mais dois anos

01.10.2020

Negociação define reajuste de 1,13% e abono de R$ 1 mil para este ano e reajuste integral pelo INPC para 2021; PLR terá reajuste integral este ano A Comissão de Organização dos Financiários se reuniu nesta quinta-feira (1), com Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi) para discutir a proposta para a […]

Negociação define reajuste de 1,13% e abono de R$ 1 mil para este ano e reajuste integral pelo INPC para 2021; PLR terá reajuste integral este ano

A Comissão de Organização dos Financiários se reuniu nesta quinta-feira (1), com Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi) para discutir a proposta para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). O documento é válido por dois anos. A primeira proposta enviada na sexta-feira, 25, pela Fenacrefi foi rejeitada pelos financiários, que apresentaram hoje suas reivindicações. 

A nova proposta apresentada pela Fenacrefi define reajuste de 1,13% e abono de R$ 1 mil para este ano, e reajuste integral pelo INPC para 2021, que corresponde a correção de 2,05%. Para 2021, reajuste nos salários, inclusive os de ingresso, pelo INPC integral do período, acumulado no período de 1º de junho de 2020 a 31 de maio de 2021.

Com relacao à Participação dos Lucros e Resultados (PLR), a proposta para 2020 é a de manutenção, na íntegra, das regras já estabelecidas na PLR-CCT vencida. Apenas aplica sobre os valores fixos o valor integral do INPC para 2020. Para 2021, será criado uma mesa para discutir um modelo de PLR.

Já o tema violência doméstica contra as mulheres será definido de acordo com cada empresa. Sobre o ponto eletrônico, também cada empresa será responsável pela realização de um acordo separado e o tema não irá constar em acordo coletivo.

Vale destacar, ainda, que as financeiras desistiram da proposta de inclusão de nova cláusula referente ao sistema alternativo eletrônico de controle de jornada de trabalho na Convenção Coletiva de Trabalho. A Comissão de Organização dos Financiários argumentou que essa demanda deva ser tratada diretamente entre financeiras e sindicatos.

De acordo com o representante da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, Walmir Gomes, “Finalmente chegamos a uma proposta que consideramos positiva, haja visto que não perdemos nenhuma cláusula do acordo˜.

 

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