Funcionários aprovam paralisação de 24 horas contra a reestruturação do Banco do Brasil

26.01.2021

Greve está prevista para ocorrer na próxima sexta-feira (29) Sindicatos filiados da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul aprovaram ontem (25) por meio de assembleias online e presenciais, a greve de 24h do Banco do Brasil. “Trata-se de mais uma mobilização contra a reestruturação que prevê o desmonte […]

Greve está prevista para ocorrer na próxima sexta-feira (29)

Sindicatos filiados da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul aprovaram ontem (25) por meio de assembleias online e presenciais, a greve de 24h do Banco do Brasil. “Trata-se de mais uma mobilização contra a reestruturação que prevê o desmonte do banco e a demissão de 5 mil funcionários”, explica Jeferson Boava, presidente da Feeb SP/MS.

A ação faz parte do calendário de luta organizado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Federações e Sindicatos de todo o país.

Na última sexta-feira, o movimento sindical realizou o “Dia Nacional de Luta”, que incluiu protestos presenciais e virtuais, por meio dos canais digitais.

“Foram inúmeras programações que envolveram bancários e bancárias de todo o país. Sindicatos estiveram em agências, postos de atendimentos e outras unidades do banco para dialogar com funcionários e com a população”, destaca Boava. De acordo com o presidente da Feeb, as manifestações foram expressivas também na internet. “Além do tuitaço, nossos representantes se manifestaram, também, por lives e reuniões online com funcionários e enfatizaram os impactos que o desmonte do banco causará para todo o país”, explica.

Veja imagens dos protestos aqui.

Posicionamento jurídico

Nesta quarta-feira (27), deve ocorrer uma reunião, por videoconferência, entre a CEBB, Feeb e assessoria jurídica para definir o ingresso de ações contra a reestruturação do Banco.

Paralisação

Uma paralisação de 24 horas está programada para ocorrer no próximo dia 29. “Entendemos que temos que gradativamente construir um processo de resistência a essa política de desmonte, o engajamento dos funcionários e da sociedade é fundamental”, declara Boava.
 

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