
No quarto dia da greve nacional por tempo indeterminado, a greve tem se ampliado na base territorial de Piracicaba e Região e em todo país. Hoje, foram registradas a adesão de 12 cidades e 102 agências fechadas. Até ontem, a Contraf-CUT havia informado que 8.527 agências estavam fechadas em todo país.
Os trabalhadores do sistema financeiro lutam contra a ganância dos banqueiros, que se recusam a atender as justas reivindicações da categoria e ao denunciarem os lucros cada vez maiores, as taxas abusivas, as filas enormes e a falta de segurança nas agências que coloca em risco a vida de funcionários, clientes e usuários das agências bancárias.
Na base territorial do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região a greve se ampliou ainda mais, demonstrando a indignação dos bancários diante da intransigência dos bancos. Das 22 cidades que compõem a base, 12 aderiram à greve: Piracicaba (88%), Santa Bárbara d’Oeste (86%), Rafard (50%), Cerquilho (83%), Capivari (85%), Rio das Pedras (33%), Tietê (87,5%), São Pedro (86%), Águas de São Pedro (66%), Laranjal Paulista (86%), Conchas (75%) e Charqueada (50%).
A greve nacional dos bancários continua crescendo em todo território nacional. Nesta quinta-feira, 20, terceiro dia do movimento, as paralisações atingiram 8.527 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados nos 26 estados e Distrito Federal. As Informações foram enviadas à Contraf-CUT até as 17h45 pelos 137 sindicatos que integram o Comando Nacional dos Bancários.
No primeiro dia de greve, terça-feira, dia 18, 5.132 agências foram fechadas. Já no segundo dia, as paralisações alcançaram 7.324 unidades de trabalho. O crescimento da greve nesta quinta-feira superou também o terceiro dia do movimento no ano passado, quando 7.672 unidades foram fechadas.
A greve por tempo indeterminado foi deflagrada em assembleia realizada no dia 12 de setembro em resposta à intransigência dos banqueiros e das direções dos bancos federais que se recusam a atender as reivindicações da categoria. A proposta apresentada pelos bancos no dia 28 de agosto, de 6% de reajuste sobre todas as verbas salariais foi recusada pelos trabalhadores, pois significa aumento real de apenas 0,58%.
Fonte: SEEB Piracicaba
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