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Bancários e bancários das 11 cidades da base territorial do Sindicato de Rio Claro e Região registraram o 13º dia de paralisação nesta terça-feira, 1ª de outubro.
Segundo dados do quadro de greve, atualizado todos os dias, a adesão de trabalhadores só tem aumentado. No primeiro dia de paralisação, 19 de setembro, 31 agências bancárias não abriram. Hoje a realidade é diferente, o Sindicato conseguiu a adesão de 95%, ou seja, 63 agências, incluindo o Santander, Itaú e HSBC, não estão funcionando. Já o Bradesco começou o expediente às 13h30.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários, Reginaldo Breda, a falta de consideração da Federação dos Bancos com os trabalhadores e a população, que não se manifesta para agilizar as negociações, é injustificável. “A proposta oferecida para nós é um absurdo, 6,1% de reajuste não apresenta aumento real e ainda é um índice abaixo da inflação do período (6,6%), sem contar que não ofereceram nenhum aumento para a PLR e demais benefícios”, diz.
As paralisações em Rio Claro, Leme, Araras, Itirapina e Santa Gertrudes, algumas das principais cidades da base, segue forte com a grande maioria dos trabalhadores de braços cruzados.
Algumas das principais reivindicações da categoria são: reajuste salarial de 11,93%; PLR de três salários mais R$ 5.553,15; piso de R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese; além de valores justos para os auxílios alimentação 13ª cesta e auxílio-creche/ babá; melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral; além de Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários, e questões de segurança e igualdade de oportunidades.
O combate às terceirizações, PL 4330, é um dos pontos mais importantes, pois se aprovada vai precarizar as condições de trabalho.
Marcella Marganha – Sindicato dos Bancários de Rio Claro
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