Greve entra no 14º dia, Fenaban segue em silêncio e adesão dos bancários continua crescendo na base da Federação

19.10.2015

A paralisação completa amanhã, dia 20, três semanas de resistência e a adesão dos trabalhadores continua aumentando A greve nacional dos bancários entrou no décimo quarto dia nesta segunda-feira (19), e continua fortalecida, graças à mobilização dos trabalhadores que não só aderiram em massa, como permanecem com os braços cruzados, resistindo às pressões para que […]

A paralisação completa amanhã, dia 20, três semanas de resistência e a adesão dos trabalhadores continua aumentando

A greve nacional dos bancários entrou no décimo quarto dia nesta segunda-feira (19), e continua fortalecida, graças à mobilização dos trabalhadores que não só aderiram em massa, como permanecem com os braços cruzados, resistindo às pressões para que retornem ao trabalho, como forma de protesto e luta pela valorização do seu trabalho.

Na base dos sindicatos filiados à Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS) já somam 2.014 o total de agências fechadas devido ao engajamento dos bancários. Em todo o país, o número registrado até a última sexta-feira, 11º dia da greve, foi de 12.277 unidades, além de 44 centros administrativos.

Silêncio e desrespeito por parte da Fenaban

Apesar da resistência dos bancários, não houve por parte da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) sinal que evidencie disposição para a retomada das negociações e apresentação de proposta que valorize a categoria, deixando para trás o desrespeito exposto no último dia 25/09, quando propôs reajuste de 5,5%, índice abaixo da inflação registrada no período de setembro de 2014 a agosto de 2015, que foi de 9,88% e R$2,5 mil de abono, causando perplexidade e indignação nos bancários.

A greve se manterá por tempo indeterminado até que haja uma proposta justa por parte dos bancos, que reponha as perdas inflacionárias e reflita o cenário de alta lucratividade do setor financeiro.

Principais reivindicações da categoria

Reajuste de 16%, PLR (da Participação nos Lucros e Resultados ) de R$ 7.246,82, piso mínimo de R$ 3.299,66 (conforme estudo do DIESSE), 14º salário, fim das metas abusivas, fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e aumento da segurança nas agências bancárias.

Foto: SEEB Sorocaba

Campinas: Greve dos bancários avança e com força

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