Greve nacional completa uma semana e bancários intensificam paralisação por proposta decente

12.09.2016

Na base da Federação subiu para 1.911 os postos de trabalho paralisados; negociação com a Fenaban acontece na tarde desta terça-feira (13), em São Paulo Nesta segunda-feira (12), sétimo dia da Greve Nacional dos Bancários, os trabalhadores mantiveram a mobilização forte e continuam intensificando a paralisação. Entre os sindicatos filiados à Federação dos Bancários de […]

Na base da Federação subiu para 1.911 os postos de trabalho paralisados; negociação com a Fenaban acontece na tarde desta terça-feira (13), em São Paulo

Nesta segunda-feira (12), sétimo dia da Greve Nacional dos Bancários, os trabalhadores mantiveram a mobilização forte e continuam intensificando a paralisação. Entre os sindicatos filiados à Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS), aumentou para 1.911 o número de postos de trabalho paralisados. A nível nacional, o número subiu para 11.531, entre agências e centros administrativos.

Negociação

Na tarde desta terça-feira (13), o Comando Nacional dos Bancários e Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reúnem novamente em São Paulo para mais uma rodada de negociação e a expectativa do movimento sindical e dos trabalhadores é de que a representante dos bancos apresente proposta satisfatória, pondo fim à greve, caso contrário, seguirão resistindo e intensificando a paralisação.

A greve, deflagrada em 06 de setembro por tempo indeterminado é uma resposta à proposta de reajuste desrespeitosa apresentada pela Fenaban no último dia 29, que previa um índice de 6,5% (abaixo da inflação de 9,57%), que imporia aos bancários uma perda de 2,8% e um abono de R$ 3 mil; na sexta-feira (09), a entidade patronal repetiu o modelo de negociação, oferecendo 7% e R$ 3,3 mil de abono, ou seja, um índice que representaria perda de 2,39% à categoria.

Principais reivindicações

As principais reivindicações da categoria são: reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização e melhores condições de trabalho, com destaque para a defesa do emprego e também das empresas públicas.
 
Foto: Seeb Andradina

Notícias Relacionadas

Negociação entre COE e Santander sobre renovação e ampliação do acordo aditivo

Representantes dos trabalhadores do Santander (COE) e a direção do banco estiveram reunidos nesta sexta-feira (26/07) para mais uma mesa de negociação no âmbito da Campanha Nacional. O representante do banco, Marcelo Souto, trouxe o retorno de questionamentos feitos na rodada anterior, mas as informações não foram completas, especialmente quanto ao número de trabalhadores bancários. “Ele […]

Leia mais

Negociações Caixa: Empregados exigem fim da cobrança abusiva de metas

Políticas de saúde do banco precisam ser efetivas para a melhoria do ambiente de trabalho A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal se reuniu, nesta sexta-feira (26) com o banco para tratar sobre os diversos problemas do dia a dia que afetam a saúde do trabalhador. Entre as considerações feitas pela CEE […]

Leia mais

Direitos dos incorporados, saúde mental e complementação salarial são tema abordados em mesa de negociação do BB

Saúde e condições de trabalho foram os temas centrais da quinta mesa de negociação específica para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Banco do Brasil, dentro da Campanha Nacional A primeira reivindicação dos dirigentes sindicais, debatida com a direção do Banco do Brasil nessa sexta-feira (26/07), em São Paulo, foi a situação […]

Leia mais

Sindicatos filiados