
Fenaban insiste na redução dos sistemas de segurança
Representantes do Comando Nacional dos Bancários se reuniram ontem (12), com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), para dar continuidade à instalação do Grupo de Trabalho (GT) bipartite para avaliar os dados estatísticos, bem como a possibilidade de acordo acerca de adoção de dispositivos de segurança bancária. A constituição do GT está garantida na Convenção Coletiva do Trabalho (CCT) dos bancários, conquista da Campanha Nacional dos Bancários 2022.
A Fenaban repetiu a postura apresentada na Campanha Nacional e, com a afirmação de que houve redução no número de assaltos a agências e postos bancários de 2000 a 2021, propôs que a representação dos trabalhadores se juntem aos bancos e atuem contra as normas estaduais e municipais de segurança, que exigem aparatos de segurança além dos previstos na Lei 7.102/1983, que regulamenta a segurança bancária.
O movimento sindical considerou a proposta inoportuna e reforçou a urgência da garantia dos aparatos de segurança e vigilantes com a finalidade de impedir a retomada da violência. “Não podemos colocar em risco a categoria e os clientes. O que estiver ao alcance dos bancos deve ser feito para evitar violências futuras. Os bancos devem ser um local onde as pessoas se sintam seguras para receber os serviços necessários. Muitos ainda sentem dificuldade em lidar com a internet e optam pelo atendimento presencial, a sensação de segurança ao usuário é imprescindível e não podemos retroceder”, disse Reginaldo Breda, secretário geral e representante da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Os representantes dos bancários lembraram, ainda, que a retirada de portas de segurança e de vigilantes das agências bancárias desrespeita legislações específicas de estados e municípios. Dirigentes ressaltaram a existência de decisões judiciais que condenam os bancos a pagarem multas pelo descumprimento das leis.
Levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), aponta que, ainda que em números relativos as transações via agências tenham perdido espaço, 48% delas são com movimentação financeira e que isso demonstra a importância de haver sistemas de segurança e vigilantes em qualquer tipo de agência bancária.
Os representantes citaram, também, os riscos nas unidades de negócios e a falta de negociação com o movimento sindical. “Ressaltamos a necessidade da negociação coletiva. Não somos contra os novos modelos de agências, mas queremos buscar soluções em conjunto com o banco”, disse Breda.
Feeb SPQMS, com informações Contraf/Cut
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