HSBC reafirma venda e nega demissões em massa

11.06.2015

Reuniões quinzenais de acompanhamento O HSBC reafirmou ontem (10), em reunião com os sindicatos dos bancários de São Paulo e Curitiba, a Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS) e a Contraf-CUT, na capital paulista, que tem a intenção de vender seus ativos no país, […]

Reuniões quinzenais de acompanhamento

O HSBC reafirmou ontem (10), em reunião com os sindicatos dos bancários de São Paulo e Curitiba, a Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS) e a Contraf-CUT, na capital paulista, que tem a intenção de vender seus ativos no país, mas negou demissões em massa. ”Os representantes do HSBC, Marino Rodília, diretor de Relações Trabalhistas e Juliano Marcílio, diretor de RH, confirmaram a pretensão de entregar o Banco, ao futuro controlador, operando, sem redução do grau de maturidade e eficiência da equipe”, destaca o presidente do Sindicato dos Bancários de Campinas e Região e secretário-geral da FEEB-SP/MS, Jeferson Boava, que participou da reunião. Após esclarecimentos, ficou acordada com o HSBC a realização de reuniões quinzenais com os sindicatos para acompanhamento do processo de venda, que deve ser transparente.

A reunião ocorrida ontem foi marcada na terça-feira (9), logo após a matriz do HSBC anunciar mudança estratégica no seu modelo de negócios no Brasil, confirmando que pretende vender sua operação no país. O anúncio foi feito em Londres pelo CEO do Grupo, Stuart Gulliver, durante apresentação da Atualização da Estratégia do HSBC para investidores. Em seguida, a grande imprensa brasileira publicou informações sobre o encerramento das atividades do banco inglês no país e demissões de até 50 mil pessoas em todo o mundo. O presidente do HSBC Brasil, André Brandão, em nota aos funcionários, divulgada na terça-feira, negou o encerramento das atividades no país.

Para o presidente do Sindicato, Jeferson Boava, a venda do HSBC não pode gerar clima de insegurança, intranquilidade nos locais de trabalho, como o ocorrido anteontem, após a grande imprensa noticiar as declarações do presidente mundial da instituição financeira inglesa. “O Sindicato vai acompanhar de perto todo o processo de venda e está ao lado dos funcionários, defendendo sempre a manutenção do nível de emprego, seja perante o HSBC, ou ao novo controlador”.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Campinas e Região

 

Notícias Relacionadas

Negociação entre COE e Santander sobre renovação e ampliação do acordo aditivo

Representantes dos trabalhadores do Santander (COE) e a direção do banco estiveram reunidos nesta sexta-feira (26/07) para mais uma mesa de negociação no âmbito da Campanha Nacional. O representante do banco, Marcelo Souto, trouxe o retorno de questionamentos feitos na rodada anterior, mas as informações não foram completas, especialmente quanto ao número de trabalhadores bancários. “Ele […]

Leia mais

Negociações Caixa: Empregados exigem fim da cobrança abusiva de metas

Políticas de saúde do banco precisam ser efetivas para a melhoria do ambiente de trabalho A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal se reuniu, nesta sexta-feira (26) com o banco para tratar sobre os diversos problemas do dia a dia que afetam a saúde do trabalhador. Entre as considerações feitas pela CEE […]

Leia mais

Direitos dos incorporados, saúde mental e complementação salarial são tema abordados em mesa de negociação do BB

Saúde e condições de trabalho foram os temas centrais da quinta mesa de negociação específica para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Banco do Brasil, dentro da Campanha Nacional A primeira reivindicação dos dirigentes sindicais, debatida com a direção do Banco do Brasil nessa sexta-feira (26/07), em São Paulo, foi a situação […]

Leia mais

Sindicatos filiados