HSBC reconhece necessidade de negociação efetiva; PLR não terá desconto

20.02.2013

Segunda parte da PLR será creditada dia 27 e não terá desconto. O valor exato, no entanto, depende do balanço do banco em 2012, que será divulgado até o início de março  Na retomada do processo de negociação permanente com o HSCB ontem, 19, representantes dos trabalhadores criticaram as ações unilaterais tomadas pelo banco, especialmente […]

Segunda parte da PLR será creditada dia 27 e não terá desconto. O valor exato, no entanto, depende do balanço do banco em 2012, que será divulgado até o início de março 

Na retomada do processo de negociação permanente com o HSCB ontem, 19, representantes dos trabalhadores criticaram as ações unilaterais tomadas pelo banco, especialmente em relação ao Plano de Saúde, ao Programa de Participação nos Resultados (PPR) próprio do banco, além da implementação da Previdência Complementar, elaborada sem a participação do movimento sindical e que exclui a maior parte dos funcionários.

Depois de uma série de reuniões sem que o HSBC apresentasse efetividade nas propostas, os representantes do banco reconheceram a necessidade de um processo negocial mais efetivo. Entre os representantes do banco estiveram o seu presidente, André Brandão, e o diretor de recursos Humanos para América Latina, João Rached.

PLR sem desconto

O banco anunciou que pagará integralmente a PLR, regra básica mais adicional no valor próximo ao pago na primeira parcela, cerca de R$ 600. O pagamento será efetivado em 27 de fevereiro.

O banco confirmou, portanto, que o pagamento do programa próprio de remuneração (PPR Vendas/PPR Atendimento) será feito sem o desconto na PLR, entretanto este valor terá redução de 15 a 20%, comparativamente ao ano passado, em razão de não ter atingido o fator de cumprimento dos 100% da performance coletiva e pela alta PDD (Provisões para Devedores Duvidosos), que somente no primeiro semestre de 2012 foi três vezes maior do lucro líquido.

Descaso com a Saúde do Trabalhador

O banco fez alterações unilaterais no plano de saúde em janeiro prejudiciais para os funcionários, retirando direitos do pessoal da ativa e dos aposentados. Veja aqui.

Durante a reunião, os representantes do banco apresentaram as mudanças feitas no plano em detalhes. A proposta do movimento sindical é a suspensão das mudanças e o início do processo de negociação. Há sete anos o banco não negocia melhorias no plano de saúde com o movimento sindical. 

O banco deve avaliar as propostas e uma nova reunião foi marcada para a primeira quinzena de março para tratar sobre o assunto.
 
Fonte: Feeb-SP/MS com informações da Contraf

Veja também: Nova tabela de cobrança de IR na participação nos lucros: quem recebe até R$ mil está isento, valores maiores terão descontos progressivos

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