Igualdade de gênero: Centrais sindicais lançam campanha pela Convenção 156

16.11.2015

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) e as centrais: CTB, CUT, Força Sindical e Nova Central lançaram na última quinta-feira, (12), em Brasília a campanha pela ratificação da Convenção 156, que trata da igualdade de gênero nas relações de trabalho. Na ocasião também foram celebrados os 20 anos da Conferência Mundial sobre A Mulher de […]

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) e as centrais: CTB, CUT, Força Sindical e Nova Central lançaram na última quinta-feira, (12), em Brasília a campanha pela ratificação da Convenção 156, que trata da igualdade de gênero nas relações de trabalho. Na ocasião também foram celebrados os 20 anos da Conferência Mundial sobre A Mulher de Pequim. “É de suma importância que o Brasil ratifique e cumpra essa Convenção, porque fala da igualdade para as mulheres. Só na categoria comerciária, somos 70%, sendo 40% dessas mulheres responsáveis por todos os lares”, destaca Regina Pessoti, secretária nacional da Mulher da UGT.

O Fórum Nacional das Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais se reuniu em audiência pública conduzida pela deputada Jô Moraes, na Câmara dos Deputados, que pontuou a importância dessa Convenção para o Brasil. "Não temos dúvidas de que a questão da mulher seja uma luta, uma pauta universal, que nós (a Comissão) podemos assumir", declara a deputada.

A Convenção 156 feita pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) estabelece, entre outros benefícios, proteção aos trabalhadores de ambos os sexos que tenham sob sua responsabilidade filhos ou filhas dependentes ou membro da família que precisem de cuidados ou apoio. A OIT reivindica que o governo se comprometa formalmente em implementar políticas públicas para que pessoas que necessitam de cuidados não fiquem sob total responsabilidade das famílias e, em particular, das mulheres.

Para Regina, a presença de todas as centrais teve um peso importante para a importância dessa ratificação, que vai servir de modelo para toda a América. “Em se tratando de mão de obra produtiva, e ser mulher, é importante que as centrais atuem juntas. Temos que trabalhar bastante. Foi proposto marcar uma outra audiência pública, agora só para trabalhar a 156”, informa a secretária.

Fonte: UGT
 

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