O Itaú Unibanco, maior banco privado do país, divulgou nesta terça-feira (28) lucro líquido ajustado de R$ 4,022 bilhões no 3º trimestre, alta de 17,8% em relação ao mesmo período do ano passado (quando ganhou R$ 3,412 bilhões). Em relação ao lucro do 2º trimestre, que foi de R$ 3,583 bilhões, o banco registrou alta de 12,25%.
MAIORES LUCROS DE BANCOS NO 3º TRIMESTRE
É o maior lucro na história do setor para o período, segundo levantamento da consultoria Economatica.
Com isso, no acumulado do ano, o Itaú registra ganhos de R$ 11,222 bilhões.
O resultado foi beneficiado pela queda na inadimplência. A taxa de inadimplência de operações vencidas há mais de 90 dias ficou em 3,9% no terceiro trimestre, um recuo ante os 4,2% do trimestre imediatamente anterior e os 5,1% do período de julho a setembro de 2012.
No mesmo sentido, as despesas com provisões para devedores duvidosos recuaram para R$ 4,53 bilhões no período, valor 25,8% menor ante igual período de 2012 e 7,6% menor do que no segundo trimestre deste ano.
O Retorno Sobre Patrimônio Líquido anualizado (ROE), medida de rentabilidade para bancos, foi de 20,8%, ante 17,5% no mesmo intervalo de 2012.
A carteira de crédito (incluindo avais e fianças) encerrou o terceiro trimestre em R$ 456,5 bilhões, alta de 9,3% ante o mesmo trimestre do ano passado.
Bradesco e Santander
O Bradesco, que abriu a safra de balanços de bancos brasileiros na semana passada, registrou lucro líquido ajustado de R$ 3,082 bilhões no terceiro trimestre, alta de 6,5% superior ao mesmo período do ano passado.
Na quinta-feira, foi a vez do Santander divulgar o resultado do terceiro trimestre. O banco reportou um lucro ajustado de R$ 1,407 bilhão, uma queda de 6,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
> Lucro líquido do Santander Brasil foi de R$ 1,407 bilhão no terceiro trimestre
> Bradesco lucra R$ 3,082 bi no 3º trimestre, alta de 6,5%
Itaú reforça aposta no mercado de cartões
O Itaú Unibanco reforçou seu foco no setor de cartões ao anunciar no início do mês o lançamento de uma bandeira nacional de cartão de crédito chamada Hiper, que será aceita em toda a rede Redecard, e foi criada a partir da experiência do banco com a bandeira já existente Hipercard.
A intenção é atingir consumidores de diferentes classes sociais, inclusive os brasileiros que contam com cartões de bandeiras internacionais, pois o público nacional tem o costume de utilizar diferentes cartões.
Segundo o banco, o Hiper tem uma base potencial de 40 milhões de clientes, sendo aceita em mais de um milhão de estabelecimentos credenciados pela Redecard. Os não-correntistas também são alvo da instituição.
Fonte: UOL, com agências
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