Licença-paternidade eleva confiança dos profissionais, diz especialista

08.10.2020

Por: Camila F. de Mendonça InfoMoney SÃO PAULO – Nesta semana, foi aprovada pelo Senado a extensão da licença-maternidade para seis meses. Contudo, nem só as mulheres têm o direito de usufruir dos primeiros momentos de seus filhos. A legislação brasileira prevê cinco dias consecutivos para a licença-paternidade. E o benefício tem impactos positivos no […]

Por: Camila F. de Mendonça
InfoMoney
SÃO PAULO – Nesta semana, foi aprovada pelo Senado a extensão da licença-maternidade para seis meses. Contudo, nem só as mulheres têm o direito de usufruir dos primeiros momentos de seus filhos. A legislação brasileira prevê cinco dias consecutivos para a licença-paternidade. E o benefício tem impactos positivos no ambiente de trabalho.
Para o CEO Global do Great Place to Work, José Tolovi Jr., a licença-paternidade eleva o nível de confiança que os profissionais depositam na organização, bem como têm impactos positivos na percepção deles sobre a empresa. “Em um dos momentos mais importantes da vida de um homem, é muito bom saber que se pode contar com a empresa para a qual trabalha”, disse.
Hoje, os pais podem ficar cinco dias em casa após o nascimento do filho. A PEC (Proposta de Emenda Constitucional) aprovada pelo Senado nesta semana prevê um período maior, de 15 dias. A medida ainda precisará passar pela avaliação da Câmara dos Deputados.

Direitos pelo mundo

Para Tolovi Jr., o Brasil ainda precisa avançar na questão da licença-paternidade. Segundo ele, em países como a França, Holanda, Polônia e Espanha, o benefício é de 16 semanas. “Nesses países, a tendência é fomentar o debate sobre a ampliação da licença-paternidade – incluindo pais adotivos e parceiros do mesmo sexo”, afirmou.
Na Dinamarca, a licença-maternidade remunerada tem duração de seis meses a um ano e pode ser partilhada pelo casal. “Na prática, além da licença-paterna regulamentar, fixada em duas semanas, o período adicional pode ser adaptado à rotina do casal. Em seis meses de licença, por exemplo, a mulher pode ficar em casa por três meses e o pai por mais três”, disse.
Tolovi Jr. ainda conta que muitas empresas têm políticas que estimulam a convivência dos pais com os filhos.

Notícias Relacionadas

Negociação entre COE e Santander sobre renovação e ampliação do acordo aditivo

Representantes dos trabalhadores do Santander (COE) e a direção do banco estiveram reunidos nesta sexta-feira (26/07) para mais uma mesa de negociação no âmbito da Campanha Nacional. O representante do banco, Marcelo Souto, trouxe o retorno de questionamentos feitos na rodada anterior, mas as informações não foram completas, especialmente quanto ao número de trabalhadores bancários. “Ele […]

Leia mais

Negociações Caixa: Empregados exigem fim da cobrança abusiva de metas

Políticas de saúde do banco precisam ser efetivas para a melhoria do ambiente de trabalho A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal se reuniu, nesta sexta-feira (26) com o banco para tratar sobre os diversos problemas do dia a dia que afetam a saúde do trabalhador. Entre as considerações feitas pela CEE […]

Leia mais

Direitos dos incorporados, saúde mental e complementação salarial são tema abordados em mesa de negociação do BB

Saúde e condições de trabalho foram os temas centrais da quinta mesa de negociação específica para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Banco do Brasil, dentro da Campanha Nacional A primeira reivindicação dos dirigentes sindicais, debatida com a direção do Banco do Brasil nessa sexta-feira (26/07), em São Paulo, foi a situação […]

Leia mais

Sindicatos filiados