Lucro mundial do HSBC cai 5,4% e atinge US$ 9,46 bilhões no 1º semestre

04.08.2014

Associated Press O HSBC, um dos maiores bancos do mundo, advertiu que o crescimento frágil da economia global e as crescentes tensões geopolíticas vão impedi-lo de assumir maiores riscos de investimento. Em seu relatório de resultados, o HSBC informou que seu lucro líquido caiu 5,4%, para US$ 9,46 bilhões, no primeiro semestre do ano. O […]

Associated Press

O HSBC, um dos maiores bancos do mundo, advertiu que o crescimento frágil da economia global e as crescentes tensões geopolíticas vão impedi-lo de assumir maiores riscos de investimento.

Em seu relatório de resultados, o HSBC informou que seu lucro líquido caiu 5,4%, para US$ 9,46 bilhões, no primeiro semestre do ano. O banco, que obtém cerca de dois terços do seu lucro na Ásia e é observado de perto como um termômetro do crescimento na região, viu seu lucro antes do pagamento de impostos baixar 15%.

Os ganhos com a atividade de banco de investimento diminuíram globalmente em 12%, para pouco mais de US$ 5 bilhões.

O presidente da instituição, Douglas Flint, disse que as economias do mundo ainda estão se recuperando da crise econômica de 2008, e, portanto, ainda não é hora de arriscar.

"Em uma época de preocupações residuais sobre a sustentabilidade do crescimento econômico em muitos mercados importantes, e com as tensões geopolíticas, a diretoria apoia a visão da gerência que este não é o momento de elevar o apetite por risco para compensar o efeito das receitas mais baixas."

O HSBC, que tem operações em 74 países e territórios, também disse estar sendo desafiado pela crescente regulamentação e pelos custos de implementação das novas regras. Obrigações recentes incluem a execução de "vários testes de estresse muito fragmentados" que não são padronizados entre as principais jurisdições e, por isso, exigem retrabalho.

"As exigências colocadas agora sobre o capital humano da empresa e sobre nossas capacidades de sistemas operacionais não têm precedentes", disse Flint.

O banco disse ver o efeito do corte de custos implementado quando Stuart Gulliver assumiu o cargo de executivo-chefe, em 2011. Ele cortou dezenas de milhares de empregos e eliminou mais de 60 negócios não estratégicos.

Gulliver afirmou que o banco está mais forte agora e tem uma plataforma sólida para crescer. Acrescentou que o Reino Unido deve manter uma recuperação firme.

"Há indícios de que as taxas de juros podem começar a subir já no quarto trimestre de 2014 no Reino Unido e no primeiro semestre de 2015 nos EUA", disse ele em um comunicado. "Dado o tamanho do nosso superávit comercial, isso tem implicações positivas para a nossa receita."

Fonte: Valor Econômico

Notícias Relacionadas

Veja as regiões da FEEB SP/MS que aprovaram o ACT/Caixa

Assembleias foram encerradas ontem (12) em todo o país; documento será assinado na segunda-feira (16) e PLR será creditada na terça-feira (17) Nesta quarta (11) e quinta-feira (12), sindicatos dos bancários de todo o país realizaram assembleias para avaliar o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da Caixa Econômica Federal. A proposta foi aprovada pela maioria […]

Leia mais

Santander insiste na compensação dos programas próprios na PLR

Nova rodada de negociação será realizada na semana que vem A sexta rodada de negociação do aditivo do Santander, entre integrantes da Comissão de Organização dos Empregados (COE) e a direção do banco, foi realizada nesta quarta-feira (11/09), em São Paulo, e terminou sem acordo. Um novo encontro para discutir os interesses da categoria será […]

Leia mais

Trabalhadores assinam CCT e ACT do BB com vigência até 2026

Com as assinaturas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Banco do Brasil, adiantamento da PLR será em setembro O Comando Nacional dos Bancários (Contraf CUT) e a Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação (CONTEC) assinaram nesta terça-feira (10), com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), […]

Leia mais

Sindicatos filiados