
Representante da Federação, Angela Savian avalia posicionamento da Fenaban
A mesa temática Igualdade de Oportunidades, formada pelo Coletivo de Gênero, Raça e Orientação Sexual (CGROS) e pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) discutiu dois temas na última terça-feira (03): licença paternidade de 20 dias e a criação de um Programa de Valorização da Diversidade.
Licença-paternidade
A reivindicação do movimento sindical é que a licença-paternidade, lei sancionada no ultimo dia 08 de março, seja incluída na Convenção Coletiva de Trabalhos (CCT) dos bancários. A Fenaban, porém, afirmou apesar de fazer parte do programa Empresa Cidadã, a isenção fiscal só passará a valer com a lei orçamentária que prevê o benefício para o exercício do ano seguinte. O assunto voltará a ser discutido na mesa de negociação da Campanha Nacional 2016.
A representante da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS) no CGROS, Ângela Savian avaliou a posição da Fenaban.
“Infelizmente eles vão aguardar para discutir na mesa única de negociação da Campanha Salarial para poder implantar só no ano que vem, sendo que já fazem parte da empresa cidadã e poderiam fazer isso, mas alegam que para terem isenção precisam entrar somente no orçamento do próximo ano. Mais uma vez ficamos para trás. Então esperamos que pelo menos na Campanha Salarial, eles incluam realmente e a partir do ano que vem possamos fazer com que a licença-paternidade seja efetivada para os trabalhadores bancários”
Programa de Valorização da Diversidade
A Fenaban realizou, conforme havia ficado combinado desde a primeira reunião do ano, em fevereiro, a apresentação de um conjunto de iniciativas feitas pelos bancos em relação ao Programa de Valorização da Diversidade.
Os representantes dos trabalhadores pressionaram por um debate mais amplo e aprofundado sobre cada tema. Serão discutidos no próximo encontro, dia 27 de julho os temas: pessoas com deficiência e combate ao racismo, cujo debate será pautado por contratações e ascensão na carreira profissional.
Em 10 de novembro, será abordada a temática LGBT e Mulheres.
“Com relação ao Programa de Valorização da Diversidade, faz bastante tempo que o movimento sindical vem reivindicando sua participação, por que o que eles têm feito ainda é insuficiente e queremos participar das elaborações, das pesquisas, dos trabalhos que vem sendo realizado dentro das agências para que realmente as pessoas, no caso, os negros e negras, as pessoas com deficiências, os transgêneros possam ter acesso aos bancos, que de fato hoje ainda não têm. Temos muitas pessoas muitas no mercado capacitadas para trabalhar dentro do sistema financeiro, diferentemente do que é alegado pelos bancos, mas o que falta é a oportunidade. Por isso é importante nossa participação nestas formulações, pois por mais que eles tenham realizado algumas iniciativas neste sentido, elas ainda são insuficientes, não têm surtido resultado. Nas agências e locais de trabalho continuamos não vendo aumento na contratação de negros, deficientes ou LGBTs, principalmente em cargos e ascensões”, conclui Ângela.
Fonte: Com informações da Contraf-CUT
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