Mesa de negociação avança com conquista do cumprimento de protocolos de segurança sanitária
Nesta terça-feira (7), a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu com o banco para debater o retorno ao trabalho presencial do grupo de risco.
As negociações avançaram com a manutenção em home office de grávidas. Bancários e bancárias nos seguintes quadros: imunossuprimidos, em tratamento de câncer, PcD auditivo, todos com laudo médico, e aqueles que não tomaram a vacina, por proibição médica, e são parte do grupo de risco, não retornarão ao presencial.
“Nossa grande luta foi pela garantia da vacinação a todos. Os números da pandemia de fato mostram que a imunização da população foi a estratégia correta adotada. O retorno não atende às necessidades dos atendimentos nem dos trabalhadores sobrecarregados que atuaram presencialmente durante toda a pandemia. A luta é por contratações”, defende o presidente da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, David Zaia.
De acordo com o movimento sindical, bancários que se enquadram no grupo acima que deve permanecer em trabalho remoto deverão encaminhar laudo médico comprovação da condição e indicação do afastamento do trabalho presencial aos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt), localizados nas Gerências Regionais de Gestão de Pessoas. Demais casos com indicação de afastamento das atividades presenciais também devem ser encaminhados ao Sesmt para avaliação.
Mobilização nacional
A CEBB cobrou do banco mais contratações, único meio para resolver a sobrecarga e melhorar as condições de trabalho nas agências e unidades administrativas do BB. Os representantes dos funcionários do BB reivindicaram, ainda, a implementação do acordo de teletrabalho.
Também nessa terça-feira (7), horas antes da mesa de negociação entre a CEBB e o BB, funcionários e funcionárias do banco realizaram o Dia Nacional de Luta, denunciando a sobrecarga no trabalho por causa da implementação de metas abusivas e da redução do quadro de pessoas.
Os Sindicatos dos Bancários da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul participaram com mobilizações nas agências e intermediações. O objetivo foi cobrar respeito, manutenção de postos de trabalho e negociar com o banco questões que envolvem segurança e garantias de direitos.
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