
Por Letícia Françoso
Hoje é o dia nacional de luta da pessoa com deficiência. E, ao invés de falar, decidi escutar. Escutar o que meus pares pessoas com deficiência me dizem sobre qual estratégia traçar, qual o caminho certo a seguir para que realmente a nossa luta tenha algum resultado positivo.
São tantos anos de luta. A Constituição de 1988 diz que somos seres “iguais diante a sociedade”. A Lei de Cotas completa 31 anos e diz que toda empresa a partir de um número X de funcionários deve ter uma porcentagem de pessoas com deficiência contratada. E, finalmente a LBI, há anos coloca no papel todos ou quase todos os direitos da pessoa com deficiência.
São Leis e mais leis. E tudo que ouço hoje são clamores de meus pares que precisam brigar para ter direitos. Entre eles o de ir e vir, direito a saúde, ao emprego, a escola enfim, direito à vida. Afinal não é por isso que estamos aqui neste mundo? Para viver?
Viver com o mínimo das coisas mais simples da vida. É claro que muitos lutam por muito mais, afinal… querer e buscar algo mais pra si e para o coletivo é algo errado?
Neste dia 21 de setembro ouvimos de uma sociedade excludente que incluir é preciso e como fazer isso? A resposta é ouvindo.
As Leis existem há tempos e, infelizmente, ainda não são cumpridas. Ouça a pessoa com deficiência. Ninguém melhor que ela pra te dizer qual sua real necessidade.
Vamos construir pontes ouvindo. As falas já não foram o bastante? Já não soam repetitivas?
Que tal ouvirmos e colocarmos em prática aquilo que há anos nós, pessoas com deficiência estamos falando?
“Nada sobre nós sem nós!”.
Não sejamos imparciais!!! Tenhamos Empatia.
“Não existe imparcialidade. Todos são orientados por uma base ideológica. A questão é: sua base ideológica é inclusiva ou excludente?” (Paulo Freire).
Seja ouvinte, tenha empatia e seja inclusivo!
Afinal, todos somos diferentes e todos precisamos um do outro. O coletivo se sobrepõe ao individual.
Sejamos uma sociedade que ouve e luta por todos!!!
Feliz dia de luta.
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