
Opinião
Voltando de Brasília. Participei da posse de Geraldo Alckmin e da Simone Tebet como ministros do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e Planejamento e Orçamento.
Interessante notar toda a expectativa em relação ao novo governo. Os desafios são enormes. Alckmin de maneira muito clara apontou a necessidade de uma reindustrialização do Brasil. A indústria tem perdido peso no Produto Interno Bruto (PIB) nacional nos últimos anos. As razões são muitas, e não será tarefa fácil superar esta situação. Mas é imperativo que isso seja feito, e foi muito importante esta questão ter sido colocada como prioridade do ministério. Tem a ver com competitividade, financiamento, regulação, infraestrutura, reforma tributária e busca de novos mercados no comércio internacional.
Já Simone Tebet destacou a necessidade do planejamento e de pensar o país para os próximos 30 anos. Fala que foi reforçada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa. Tebet fez questão de destacar que foi indicada para um ministério que envolve diretamente as questões econômicas, área onde ela tem divergências com o PT. Mas, segundo a ministra este foi o objetivo de Lula. Fomentar o debate, com Haddad na Fazenda, Tebet no Planejamento, Alckmin no Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e Esther Dweck na Gestão e Inovação.
Com a posse de hoje (05), todos os ministros estão empossados, e amanhã o presidente faz a primeira reunião par alinhar o funcionamento do governo.
Saio de Brasília com a impressão de que apesar dos enormes desafios e do intenso debate sobre os melhores caminhos para resolver os mesmos, o governo tem, em postos decisivos, ministros com grande experiência administrativa e de gestão da coisa pública, pois já passaram por governos dos estados e prefeituras. O que aponta para uma perspectiva de capacidade administrativa fundamental para fazer a máquina rodar e apresentar rapidamente soluções para os desafios mais imediatos.
De nossa parte teremos que estar cada vez mais preparados para participar destes debates e contribuir com as soluções necessárias.
Vamos à luta.
David Zaia,
Presidente da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
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