A cada rodada os bancos questionam na mesa de negociação os números que os sindicatos divulgam a respeito da lucratividade e da rentabilidade sobre o patrimônio líquido dos bancos. “Só nos resta reafirmar a cada dia esses números, pois a remuneração precisa crescer como cresce o lucro. Mas na realidade, acontece o contrário, o peso da remuneração tem diminuído em relação às receitas”, afirma Aparecido Roveroni, diretor da Feeb SP MS no Comando Nacional. “Os números incomodam os bancos porque eles comprovam como é possível pagar um índice de 11% de reajuste, com aumento real, melhorar a PLR, pagar um salário mínimo para todos os auxílios e ainda implementar um programa efetivo de combate ao assédio moral nos bancos, e atender todas as demais reivindicações”, aponta.
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