Santander: COE cobra do banco igualdade de oportunidades entre homens e mulheres

10.05.2023

Bancários reprovam campanha publicitária para o Dia das Mães O tema igualdade de oportunidades será novamente debatido pelos representantes dos bancários na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, que se reúne com a direção do banco, no dia 22 de maio. O tema, amplamente defendido pela categoria na Campanha Nacional dos Bancários, ganhou […]

Bancários reprovam campanha publicitária para o Dia das Mães

O tema igualdade de oportunidades será novamente debatido pelos representantes dos bancários na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, que se reúne com a direção do banco, no dia 22 de maio. O tema, amplamente defendido pela categoria na Campanha Nacional dos Bancários, ganhou força após a divulgação da peça publicitária para o Dia das Mães.

Entre os apontamentos reprovados pelos empregados está a falta de clareza na informação sobre o suposto período de desconto para mulheres em produtos como seguro de vida, parcelamento de fatura e anuidade de cartões.  A campanha aponta, como dado da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (PNAD), a informação de que a renda mensal das mulheres é 21% menor do que a dos homens. Razão pela qual o banco menciona o referido desconto. Outro apontamento observado pelos representantes é a afirmação de que não há diferença salarial há mais de 10 anos entre homens e mulheres que fazem parte do quadro do Banco Santander. “É fato que a diferença salarial diminuiu, mas ainda vemos a discriminação de gênero quanto à ascensão dos profissionais”, destaca Patrícia Bassanin, representante da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS), na Coe Santander.

Conforme o último relatório de sustentabilidade emitido pelo Santander, em 2021, 61% dos cargos na área operacional eram ocupados por mulheres, enquanto 39% eram ocupados por homens. Já para os cargos de diretoria, 25% eram ocupados por mulheres e 75% por homens.

De acordo com o Fórum Econômico Mundial, o mundo precisa de 257 anos para superar esta desigualdade de gênero no trabalho. A luta da categoria é para que essa diferença seja superada o quanto antes. “Vamos retomar a pauta quantas vezes forem necessárias, até que o banco entenda de uma vez por todas que o marketing aplicado deve ser compatível com a realidade. Essa diferença deve ser superada e a igualdade de gênero sair do campo ideal para o real”, destaca a representante.

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