
22 de agosto é Dia de Luta, com passeatas à noite. #VemPraLuta, bancário!
No segundo dia da rodada de negociação sobre emprego, os bancos voltaram a frustrar os bancários e não apresentaram respostas para as principais reivindicações sobre terceirização, correspondentes bancários e igualdade de oportunidades. Na abertura da rodada, ontem, foram discutidos jornada, fim das demissões e mais contratações, além de garantia de emprego, e os banqueiros também não apresentaram soluções. Leia aqui.
O Comando Nacional conclama a categoria a se mobilizar no próximo dia 22 de agosto, com a realização de passeatas a partir das 17h. A terceira rodada de negociação com a Fenaban ficou marcada para os dias 26 e 27 (segunda e terça), em São Paulo, quando serão discutidas as cláusulas econômicas.
Correspondente bancário
O Comando reafirmou na rodada desta sexta-feira, 16, que defende a universalização do atendimento bancário, com agências em todos os munícipios, sendo que onde não for possível a instalação de agências deve haver postos de atendimento com bancários prestando os serviços. A categoria reivindica ainda que os bancos não apliquem as resoluções do Conselho Monetário e do Banco Central, que permite que os correspondentes bancários prestem alguns serviços para as instituições financeiras.
Terceirização
Representantes dos bancários reforçaram a luta contra o PL 4330, que precariza as relações trabalhistas no país, ao permitir que qualquer serviço seja terceirizado, incluindo a atividade-fim, e reduz salários e direitos. A Fenaban insiste que o projeto de lei servirá para ‘purificar’ as empresas e que eles estão preocupados com a proteção dos trabalhadores.
Mudanças tecnológicas
O Comando reivindicou que seja constituída no prazo de até 45 dias a contar da data da assinatura da CCT uma comissão bipartite para discutir os impactos das mudanças tecnológicas no emprego. A Fenaban afirmou que não é possível discutir o assunto em uma mesa bipartite e apresentou a contraproposta de realização de um seminário sobre o tema.
Igualdade de oportunidade
Assim como nos debates sobre correspondes e terceirização, não houve avanço na discussão sobre igualdade de oportunidades. A categoria reivindica que os bancos adotem medidas preventivas para eliminar práticas discriminatórias; contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes e que os bancos assumam o compromisso de democratizar o acesso aos critérios para promoções, por exemplo, garantindo que mulheres, negros, indígenas, homoafetivos e pessoas com deficiência tenham as mesmas condições de contração que os demais. O comando ainda cobrou a ampliação da licença paternidade, mas a Fenaban empurrou o assunto para a mesa temática.
Fonte: Feeb SP/MS
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