
De acordo com a representação da categoria, as agências possuem caixa eletrônico e a falta de segurança coloca em risco a vida do funcionário e dos clientes
A segurança bancária foi tema de reunião remota desta terça-feira, 16, entre representantes da categoria bancária e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
De acordo com o representante da Federação dos Bancários dos Estados de SP/MS, Júlio César Machado, “a maior preocupação da categoria é a questão das agências de negócios dos bancos, sendo que muitas operam sem porta de segurança ou vigilantes”. De acordo os funcionários, a falta de segurança coloca em risco tanto a vida do bancário como a do cliente.
Para os bancos, não há riscos, uma vez que tratam-se de unidades que não operam dinheiro. A representação dos bancários ressaltou a existência de caixas eletrônicos no saguão, abastecidos por terceirizadas.
Para a categoria, a resposta da representação dos bancos não foi positiva e demonstrou a insatisfação com as leis municipais e estaduais, que criam dificuldades operacionais a este modelo de agência.
Face à pauta apresentada, a representação dos bancos propôs a criação em conjunto de uma redação nacional padrão a ser levada às câmaras municipais.
Uma nova reunião será agendada nos próximos dias para que a Fenaban apresente suas propostas para avaliação do Comando Nacional dos Bancários e da representação da categoria.
Propostas
Dentre as propostas apresentadas pela representação dos bancários e bancárias sobre o futuro das agências estão:
1 – Segurar/impedir a judicialização de processos (eliminar processos) de vigilantes e bancários. "A forma imposta corre o risco de colocar o vigilante e o bancário em choque e não queremos isso, uma vez que vigilantes e bancários são parceiros no ambiente de trabalho e defensores da segurança bancária", explica o representante da Feeb.
2 – Achar proposta para o Brasil por meio de negociações em mesa ou leis, para tratar sobre a questão da legislação atual, que trata da redução do contingente bancário.
3 – Solucionar impasse sobre agências com ou sem dinheiro.
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