
O Congresso Nacional será o próximo cenário para o embate entre trabalhadores e governo pela revogação ou alterações nas Medidas Provisórias 664 e 665, que mexem em direitos trabalhistas e previdenciários. Na reunião realizada na terça-feira, dia 3, entre as centrais com os ministros Miguel Rossetto (Secretaria Geral da Presidência), Carlos Gabas (Previdência Social), Nelson Barbosa (Planejamento) e Manoel Dias (Trabalho e Emprego) não foram registrados grandes avanços.
O presidente da UGT Ricardo Patah, afirmou que a partir da semana que vem estarão se reunindo com o parlamento. “No Congresso teremos a possibilidade adaptarmos e aprimorarmos aquilo que as medidas provisórias tiram de direito dos trabalhadores.
A reunião com o novo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) está marcada para a próxima terça, dia 10. Será debatida a formação de uma frente parlamentar para pressionar por mudanças no texto das medidas provisórias. O prazo para votação dessas MPs termina em maio.
Patah lembrou que a UGT é favorável à sustentabilidade do sistema de proteção social e do equilíbrio fiscal, mas que isso não pode ser feito retirando-se direitos dos trabalhadores e prejudicando os que estão entrando hoje no mercado de trabalho, principalmente os jovens.
Em contra partida, as centrais sindicais apresentaram propostas para que o governo aumente sua arrecadação sem que isso recaia sobre a população. “Estamos buscando alternativas para que não mexam no nosso dinheiro, que já é tão suado e sofrido para conquistar. O governo pode, por exemplo, taxar fortunas, diminuir a taxa Selic e criar empregos de qualidade”, afirmou Patah, medidas que fazem parte de um amplo conjunto de propostas em documento elaborado pela UGT e encaminhado ao governo na reunião anterior realizada em 19 de janeiro.
Fonte: UGT
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