Setor de serviços registra 93% de aumento nos desligamentos de trabalhadores por motivos de mortes no Brasil

01.07.2021

Atividades financeiras, imobiliárias, de informação e administrativas correspondem 41,8% do setor. Comparação foi feita entre os primeiros quadrimestres de 2020 e 2021. Estudo realizado pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, a pedido do G1, aponta para um aumento de 93% nos desligamentos por motivos de morte no setor de serviços. Destes, 41,8% correspondem a […]

Atividades financeiras, imobiliárias, de informação e administrativas correspondem 41,8% do setor. Comparação foi feita entre os primeiros quadrimestres de 2020 e 2021.

Estudo realizado pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, a pedido do G1, aponta para um aumento de 93% nos desligamentos por motivos de morte no setor de serviços. Destes, 41,8% correspondem a trabalhadores que atuam em atividades financeiras, imobiliária, de informação e administrativas, totalizando 7.152 ocorrências.

Na indústria e no comércio, o aumento foi de 89% e no setor da construção, o crescimento ficou em 78%.

O levantamento é baseado no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério da Economia, reflete apenas o marcado formal. Além disso, nos permite saber apenas  o motivo do desligamento e não necessariamente relaciona os óbitos com a COVID-19. No entanto, os dados do Caged mostram que os registros começaram a aumentar a partir de abril de 2020, mês em que a pandemia se agravou no país. Além disso, as ocupações que exigem atividades fora de casa foram as mais afetadas.

Desligamentos por motivo de morte 2020-2021 no Brasil

Ainda de acordo com levantamento do CAGED em março e abril de 2020 os registros de desligamentos por motivo de morte variavam entre 5 e 6 mil. Já em 2021, no mesmo período, esse número saltou para 11 mil encerramentos de contratos por óbito.

O total de encerramento de contrato por motivo de morte teve aumento de 21% entre 2019 e 2020. Os primeiros quatro meses deste ano já têm 66,6% do total registrado em 2019 e 55,2% do total de 2020.

(Fonte: Portal G1)

Veja abaixo os maiores crescimentos nos desligamentos por mortes entre janeiro e abril de 2020 e de 2021:

Motorista de Ônibus Rodoviário: 181%
Supervisor Administrativo: 166,4%
Motorista de Caminhão: 152%
Gerente Administrativo: 145,2%
Motorista de Ônibus Urbano: 143,7%
Vigilante: 129,5%
Assistente administrativo: 115,2%
Operador de caixa: 114,7%
Motorista de Carro de Passeio: 114,2%
Vendedor de comércio varejista: 113,2%
Frentista: 105,2%
Auxiliar de escritório: 98,5%
Zelador de edifício: 94,9%
Porteiro de edifícios: 93,7%

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