Funcionários e sindicatos fazem mobilização amanhã, dia 6, contra as demissões em massa que atingiram a rede de agências e os centros administrativos do Santander em pleno fim de ano, às vésperas do Natal. A onda de dispensas foi deflagrada na semana passada com o desligamento de 40 funcionários na Torre Santander (em São Paulo) e disparou na segunda-feira (3) com cerca de mil demissões e que podem chegar a 5 mil até sexta-feira (7), segundo informações extraoficiais.
A luta das entidades sindicais é pela reintegração de todos os funcionários desligados e a manutenção dos empregos. O Movimento Sindical já cobrou uma negociação com o banco, mas até o momento não obteve retorno.
"Queremos uma negociação com o Santander para discutir a suspensão imediata das dispensas e a manutenção dos empregos dos trabalhadores", diz Julio Cesar Machado, presidente do Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região.
A denúncia dos bancários repercutiu na imprensa nacional. O Santander disse que "os números não correspondem à realidade" e alegou que "está procedendo um ajuste em sua estrutura de forma a adequá-la ao contexto competitivo da indústria".
Mas na visão do movimento sindical e dos funcionários do banco, não há motivos para cortar empregos, já que o banco não demite na Espanha onde há crise, nem em outros países da América Latina. Então não é aceitável a demissão de funcionários aqui no Brasil.
Ao invés de promover um Natal de demissões em massa, o Santander deveria fazer contratações, acabar com a rotatividade, melhorar as condições de trabalho e apostar no crescimento do país. Por isso, sindicatos e federações estão exigindo a reintegração dos desligados e a manutenção dos empregos dos trabalhadores.
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